05 de outubro | 2014

Se não gosta de ladrão, vote Abaixo a Corrupção

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Willian Zanolli

Não sei não, mais acho que estou tendo fixação por ladrão; sonho com ladrão, imagino roubalheiras que acontecem por ai, e agora, neste instante que passou, pois de acordo com o Filósofo Arantós­teles, a vida não é passado, nem futuro, e talvez seja presente, que deixa de ser no momento que passa, pensei em dar conselhos para combater cor­rupção.

E o futuro enquanto incerteza ou possibilidade, expectativa de direito, pode ser como não ser ou ser a questão se for, deixando porém, de ser, não será, e não sendo seremos e estaremos impedidos de registrar o que pensamos, portanto façamos isto rapidamente antes que o presente se finde.

Nada nos impede, porém de dar uma esticadinha nos fios dos ovos de ouro que tecem a nossa imaginação, para em continuidade na expressiva manifestação filosófica acrescentar que não fora o filosofar deste abundante ser nunca perceberia o significado da palavra presente.

Palavra que traduzida para a linguagem de bar que tem mesa de snooker, torcedor de jogo futebol, quem esparrama a marvada no balcão em oferenda ao santo, ou quem chora quando toca um “corno music”, significa estar presente, estar ali enquanto pode. Que a hora que a velha da mortalha, o caboclo da foice ou o Cristo Nosso Senhor acertar o foco do binóculo na gente, ai nem passado, nem presente, nem futuro, ai é conhecer a geologia do campo santo, assistir de perto o crescimento inverso da grama.

E o presente que poderá ser futuro, oferecerá a nós tantos cidadãos brasileiros a oportunidade de digitar alguns números que poderá colocar na direção do país, ou retirar de lá algumas figuras, honestas ou carimbadas, éticas ou indecentes.

Lógico que gente boa não traz estrela na testa, e nem gente ruim vem marcada de berço, só que, políticos têm história e basta acessar os sites de informação e busca na internet que vai saber se tem envolvimento em máfias e cartéis, se cumpriu bem o mandato, se comparecem às sessões, quais os projetos apresentados.

Quem não tem internet e lê pouco jornal, peça para alguém bem intencionado em que confie para que faça uma indicação.

A pergunta – o Brasil precisa mudar? Óbvio que a resposta lógica seria sim.

Há uma necessidade disto, a maioria não suporta mais tanta denúncia de desmando e corrupção, chega a ser vergonhoso, aviltante, que uma nação seja mundialmente conhecida pelo mau-caratismo de grande parte de seus governantes e pela leniência de seu povo, que assiste indiferente ao assalto aos cofres públicos.

É preciso mudar esta realidade e a hora é esta, não basta ter ido às ruas, gritado que O gigante acordou, ter queimado ônibus, apedrejado vitrines, se agora na hora do voto simplesmente endossar os mesmos de sempre.

Hora de mudar, o destino está nas mãos de cada um de nós, votemos conscientemente, de forma a acreditar que estejamos tentando fazer o melhor pelo nosso país.

Afinal o que deve existir para um país, ao contrário de para nós humanos, é o passado, o presente e o futuro; o país não é apenas uma expectativa, não se finda com a nossa história, continua na história que deixamos plantada, que só será boa ou ruim se nossas escolhas acenarem nesta direção.

Bom domingo e bom voto.

 

Willian A. Zanolli é artista plástico, jornalista, estudante de direito e pode ser lido também através do ww w.willianzanolli.blogspot. com e ouvido nas terças e sextas-feiras na Rádio Cidade no programa Cidade em Destaque.

 

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