02 de fevereiro | 2020

Será que sinhozinho corre o risco de sofrer as consequências de sua estratégia destruidora?

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“Mesmo àqueles que detêm grande volume de conhecimento, de grande capacidade de reflexão, não é dado o poder de determinar o que irá ocorrer no futuro. Quando muito, podem prever grande parte dos acontecimentos e agir de forma a que tudo se encaminhe para onde se quer chegar. Mas, sempre são várias as forças incontroláveis e diversas as circunstâncias, e o estrategista pode acabar sendo vítima de sua própria estratégia”.

Mestre Baba Zen Aranes.

VOCÊ JÁ PASSOU …

por aqueles dias em que bate um desânimo, uma sensação imensurável de impotência? Quando você olha pra trás e vê que tudo continua como dantes, embora tenha dedicado uma vida toda tentando mostrar que existem muito mais mistérios entre o oficial e o real do que possa imaginar a nossa vã filosofia? Ninguém parece estar entendendo nada, nem a própria vida e segue caminhando para os lados, em círculos, ou seja, do nada para lugar nenhum.

PASSAM A VIDA …

… inteira escravizados, sob o jugo do consumo, e acreditando que se fizerem tudo direitinho um dia poderão comprar uma casinha, encaminhar o filho para um bom emprego e esperar a morte chegar com uma aposentadoria medíocre que mal dá para pagar os remédios que se tem que tomar.

E, AO FINAL, …

… e final não tem como evitar, assim como o “chororô”, o lamentar da partida de alguém que passou a vida apenas lutando pela mera sobrevivência pessoal e dos seus.

E, É NESTE …

… instante que se tem ressaltadas todas as aptidões, cuja maioria esmagadora não conseguiu viabilizar por absoluta falta de oportunidade. Mas, neste último momento, a magia toma conta das pessoas e o escravo vira herói.

FELIZES …

… são aqueles que tentam aceitar a figura toda de preto, com o cajado assustadoramente na mão, naturalmente, como apenas o final de uma estrada que foi caminhada.

SAINDO …

… do “filhosofiar” e passando para esta realidade virtual que tentam nos fazer enxergar, a coisa tá pegando fogo nos bastidores da política local.

JÁ ESTÁ CHEGANDO …

… o momento em que vai terminar a ansiedade pré-eleitoral da definição dos candidatos que vão disputar a eleição deste ano de 2020, que vai ficar definido quem serão os pseudo representantes do povo, ou seja, os vereadores, e quem sentará no trono que era na 9 de Julho e hoje está instalado no prédio onde funcionava o antigo Daemo, para comandar os destinos desta pequena grande cidade de “Olimpiã” e Festança nos próximos quatro anos.

É QUE …

… no início de abril termina o prazo para que os futuros candidatos estejam com seus partidos definidos e aí, já dará para se ter uma ideia de quem será quem no pleito de 4 de outubro.

A DATA FINAL, …

… no entanto, é 5 de agosto, quando os partidos terão que já ter definido em suas respectivas convenções quem serão realmente seus candidatos, até então pré-candidatos.

MAS SE O …

… eleitor pensa que ai estará tudo definitivo, também se engana. Mesmo após registrada a candidatura e iniciada a campanha, as coisas ainda podem mudar. É que a legislação prevê alguns casos em que o candidato pode ser substituído, mesmo depois de iniciada a campanha.

DIANTE DE …

… tantas possibilidades o que se pode fazer é, com base no quadro que se apresenta hoje, tentar imaginar quem estará nas ruas tentando conquistar os votos do eleitorado local no pleito majoritário, nos próximos meses.

E, DENTRO DESTE …

… prisma, embora ainda sem partido, a única candidatura que se pode afirmar que seria praticamente certa, pois a vida não permite que se tenha certeza de nada, ainda mais com tanta sujeira que se fica sabendo que ocorre nos bastidores, é a do atual mandatário que, terá prioridade dentro do partido que escolher para tentar a reeleição, não só porque tem a máquina na mão.

ALIÁS, …

… o atual mandatário, nosso querido coronel, sinhozinho de engenho, embora pareça ser um grande gestor, na verdade deve ser é um bom estrategista político, pois, ao que tudo indica, teria usado esta tal de gestão não para o bem comum, mas para chegar neste momento sem ter nenhum oponente de peso, ou que tenha sido trabalhado com competência para poder fazer a chamada oposição, mesmo que de mentirinha.

SÓ ESQUECEU …

… que a unanimidade é burra. Destruiu todas as possibilidades daqueles que porventura poderiam ser seus opositores e os amarrou ao seu curral com as benesses do poder que também os destruíram politicamente.

A COISA …

… foi tão dimensionada que o caos que se instalou o fará ter que fazer um esforço hercúleo para tentar reverter uma rejeição que deve estar em níveis estratosféricos.

E É DENTRO …

… deste aspecto que surge a possibilidade de que tenhamos uma eleição em que o vencedor consiga até menos que 30% dos votos válidos e não represente a maioria dos anseios desta população carcomida pelos devaneios e distúrbios de nossos coronéis que sempre dominaram o poder de uma cidade que ainda vive na época do feudalismo e cuja maioria assiste passivamente o digladiar de uma elite burra e uma classe média devastadora pela fúria com que luta pela subjugação dos 90% de escravos que movimentam o trabalho pesado e limpam a sujeira de nossa burguesia que fede por querer ser igual a elite.

O CORONEL FERNANDO, …

… ou sinhozinho Cunha, num exercício futuro de imaginação, dependendo do que surgir deste quadro de inibição de concorrentes, pode acabar tendo que correr o risco de sofrer para se sobrepor aos efeitos colaterais causados pelo seu estilo onipresente de destruição eleitoral.

ESTANDO MAL …

… na fita, terá que apelar para formas não muito ortodoxas de se conseguir os votos justamente dos menos favorecidos que se deixam enganar com pequenos mimos de ocasião e promessas que nunca serão cumpridas, como o próprio ditador fez na campanha passada e cujo vídeo circulou nas redes sociais.

MESMO ASSIM, …

… embora se saiba que poucos serão os que sobrarão de todos os que se apresentam hoje como pré-candidatos, o coronel, pela própria síndrome da onipotência, poderá ter que se desdobrar para vencer candidatos realmente sem o mínimo de preparo ou de conhecimento da área pública e que não tiveram suas imagens trabalhadas para solidi­ficação do nome como marca eleitoral.

TAMBÉM …

… poderá provocar o fenômeno do chamado voto de protesto. Ou seja, de a maioria da população descarregar nos brancos e nulos, ou que grande parte vote em um candidato que a elite, a burguesia e os 90% dos escravos que aqui vivem, tenha como totalmente fora dos padrões que foram impostos ao longo dos últimos mais de cem anos.

José Salamargo, claro, mesmo sabedor que a história sempre registrou, mesmo sem comprovar, que o que sempre imperou foi o vil metal, que constrói e destrói coisas belas, comprando a tudo e a todos, não se dá ao direito ainda de descartar a possibilidade de materia­li­zação do ditado popular que diz que o feitiço sempre pode virar contra o próprio feiticeiro. E, é dentro deste prisma, que se vislumbra que alguma figura que possa ser considerada inexpressiva esteja no lugar certo, na hora certa e possa catalisar toda a ira de quem passou os últimos anos sofrendo pelos desmandos do nosso sinhozinho.


 

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