24 de abril | 2016

Será que tudo o que está acontecendo não é apenas mais uma grande mentira?

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GENTE, …

… que situação estapafúrdia que estamos vivendo atualmente. É como se vivêssemos um filme em que existissem dois mundos. O real e o virtual.

O REAL …

… baseado em fato concretos, onde tudo deveria ser enxergado de forma parecida pela maioria, já que a verdade absoluta não existe, precisa de seres com cultura e conhecimento suficientes para poder separar o joio do trigo, que consigam enxergar sem a influência nefasta da propaganda incessante que domina cada vez mais a vida e os gostos das pessoas.

O IMAGINÁRIO …

… é justamente por onde imperam os chamados factoides, realidades virtuais, que começaram com Hitler e seu ministro da propaganda, Joseph Goebbels, para quem uma mentira repetida por diversas vezes se torna uma verdade.

ALIÁS, …

… vou pedir licença para os Srs. para transcrever os 11 princípios básicos de dominação pela propaganda elaborados por este sujeito que parece ser a base que domina o mundo atual.

SIMPLIFICAÇÃO OU DO INIMIGO ÚNICO: …

… É importante adotar uma única ideia, um único símbolo. Transforme seu adversário em um único inimigo.

MÉTODO DO CONTÁGIO: …

… Reúna todos seus adversários em uma só categoria, em uma soma individualizada. Todos seus inimigos devem ser só um.

TRANSPOSIÇÃO: …

… Leve para os adversários seus próprios erros e defeitos, respondendo ataque com ataque. Se não poder negar as más notícias, invente outras que as distraiam.

EXAGERAR E DESFIGURAR:…

… Aumente a proporção de uma história, por menor que ela seja contra você, em ameaça grave que seja ruim para os outros.

VULGARIZAÇÃO: …

… Toda propaganda deve ser popular, adaptando seu nível aos menos instruídos dos indivíduos aos quais se dirija. Quanto maior a massa a convencer, menor o esforço mental a realizar. A capacidade receptiva das massas é limitada, sua compreensão escassa e tem grande facilidade para esquecer.

ORQUESTRAÇÃO: …

… A propaganda deve limitar-se a um número pequeno de ideias e repeti-las incansavelmente, apresentando-as uma e outra vez, de diferentes perspectivas, mas sempre convergindo para o mesmo conceito, sem fissuras nem dúvidas (famoso bordão).

RENOVAÇÃO: …

… Emita sempre informações e argumentos novos a um ritmo tal que quando o adversário responda, o público já esteja interessado em outra coisa.

VEROSSIMILHANÇA: …

… Construir argumentos a partir de fontes diversas, através de informações fragmentárias.

SILENCIAÇÃO: …

… Encobrir as questões sobre as quais não tenha argumentos e dissimular as notícias que favorecem o adversário, contra­pro­gra­man­do com a ajuda dos meios de comunicação afins (se algo estiver ruim e isso não seja a seu favor, aposte na propaganda e mostre que as coisas estão melhores ou melhorando, ainda que não estejam).

TRANSFUSÃO: …

… A propaganda sempre opera a partir de um substrato preexistente, seja uma mitologia nacional, ou um complexo de ódios e preconceitos tradicionais. Trate de difundir argumentos que possam arraigar-se em atitudes primitivas.

UNANIMIDADE: …

… Convença as pessoas de que elas pensam “como todo mundo”, criando uma (falsa) impressão de unanimidade.

CLARO, …

… o contexto destes princípios é a ascensão do nazismo na Alemanha há pouco menos de um século, portanto, é um esquema baseado na propaganda política

ACONTECE …

… que este contexto inicial parece ter servido de base para a maioria dos esquemas de dominação de políticos que tenham a intenção de se estabelecer em certas regiões, principalmente para aqueles para quem os fins sempre podem justificar os meios.

TRADUZINDO …

… em miúdos, releia atentamente os 11 princípio de Goebels e tente enxergar quais deles foram aplicados pelo esquema do nosso querido imperador Genial Genioso, que é seguidor e tem como líder o deputado Rodrigo Garcia.

COM CERTEZA, …

… em sua reflexão, você pode ter encaixado quase que a totalidade dos tais princípios, mas só para relembrar alguns, o domínio dos veículos de comunicação é o mais latente. Jornais, blogs e rádios ou se calaram ou participaram ativamente o tempo todo da repetição dos fatos inventados, os chamados factoide, ou realidade virtual. Alguns veículos até foram criados por assessores e outros arrendados para implantar tal esquema. Imaginem se esta Folha não existisse? Será que não teria sido muito pior?

 MAS …

… a grande verdade é que o sistema de dominação funcionou de tal forma, que mesmo fazendo a pior administração de todos os tempos, o grande Eugenio conseguiu, através da propaganda, do marketing, da técnica “goebeliana”, ser o mais votado de todos os tempos em sua reeleição em 2012 e transferir a média de quase 12 mil votos para o seu cacique político, o grande Rodrigo, um deputado sem nenhuma relação com a região, totalmente ausente de sua vida, de seus sonhos e etc.

E O QUE É PIOR, …

… acabou destruindo qualquer arrufo de novas lideranças, inibiu o sur­gi­mento de novos candidatos e o que está por aí é apenas mais do mesmo. Até o único que poderia ser considerado como novidade, o ex-deputado Fernando Cunha, que é olimpiense, está candidato dentro do próprio grupo dele, é ligado ao senador Aloysio Nunes que, por sua vez, também tem ligações com o chefe político de EuGênio, o Garcia.

MAS, TÃO AQUI…

… como lá, ao que parece, que estes princípios parecem atuais. No caso nacional, podemos inclusive acrescentar o que seriam uma derivação deste.

A TÉCNICA PARA …

… derrubar governos de forma “suave” que foi idealizada pelo cientista político e fundador da Instituição Albert Einstein nos Estados Unidos, Gene Sharp, parece ter sido baseada inicialmente no Florentino Maquiável, mas também guarda muita semelhança com os princípios “nazigoebelianos” expostos acima.

BASEADOS …

… na não violência como ação política, a prática é utilizada há cerca de quinze anos pela CIA para derrubar governos considerados indesejáveis pelos Estados Unidos sem provocar indignação internacional. A práxis já foi empregada na Venezuela, em Honduras, no Paraguai e pode ser também observada nas “revoluções coloridas” no oriente médio.

A IDEIA …

… central de Sharp se baseia no princípio de que todo governo se deve à obediência das pessoas e se estas não acatarem as ordens, os líderes não terão poder. A não violência que defende é de uma “guerra investida em outros meios” já que para ele, “a natureza da guerra mudou no século 21. (…) Nós combatemos com armas psicológicas, sociais, econômicas e políticas”, diz.

EM SEUS LIVROS …

… “Da Ditadura à Democracia” e “A Política da Ação não Violenta” estão descritos 198 métodos para derrubar governos por meio de golpes suaves.

PARA SIMPLIFICAR …

… e para ajudar você a perceber as semelhanças e as verossimilhanças, numa obra intitulada “Manual de Autoajuda para Golpes de Estado Suaves”, Walter Goober (que não deve ter nada a ver com Goebbels), caracterizou e resumiu passo a passo o “método não violento” de Gene Sharp em cinco etapas, que, aliás, podem ser aplicadas em simultâneo:

1 – Afrouxamento (criar opinião contra déficits reais ou potenciais; promover descontentamento e mal estar, denunciando a criminalidade e a corrup­ção, e intrigas sectárias);

2 – Deslegitimação (promover campanhas em defesa da liberdade de imprensa, direitos humanos e liberdades públicas e fazer acusações de totalitarismo e pensamento único, criando fratura ética-política);

3 – Aquecimento nas ruas (fomentar conflitos e mobilizar manifestações, radicalizando a confrontação; gerar protestos expondo falhas e erros governamentais);

4 – Combinação de diversas formas de luta (organizar marchas e cativar para o seu lado instituições em­ble­máticas; desenvolver operações de guerra psicológica e ações de força que justifiquem medidas repressivas; criar um clima de ingovernabilidade; inventar boatos e desmoralizar a imagem de organismos de segurança);

5 – Fratura institucional (com base em ações de rua, fomentar pronunciamentos, obrigando assim o líder(es) contestado(s) a renunciar. Em caso de fracasso, preparar terreno para uma intervenção militar ou para o isolamento internacional e o cerco econômico do país).

LONGE …

… do que podem imaginar alguns setores da sociedade brasileira, incentivados por analistas da imprensa tradicional, o interesse dos Estados Unidos pela América Latina é crescente e não descendente.

O POVO DA …

… terra do Tio Sam vive da exportação de capital e tecnologia. Depende de depenar os pobres para continuar mantendo o seu padrão de vida que se fosse adotado por todos, no mundo inteiro, não existiria mundo que suportasse a extração de tanta matéria prima. Se você não sabe, tudo o que você consome vem da natureza.

É PRECISO …

… que continuemos pobres não só financeiramente, mas também de espírito. Por isso querem que tudo seja privatizado, até a educação básica (fundamental e médio), mas principalmente a Petrobrás, no nosso caso, com sua BR Distribuidora que tem o monopólio da venda de combustível no País.

ORA, SENHORES …

… é só analisar com um pouco mais de atenção tantos os princípios de Goebbels, como os de Sharp, para vermos que o golpe não está em se processar quem cometeu crimes e tem que pagar. Pois, se assim fosse, não restariam muitos membros nem da oposição nem da situação em condições de gerir o País. Mas o golpe suave está em se ter armado uma arapuca que visa chegar ao poder a qualquer custo para atender os interesses externos e vender ainda mais o País.

PARA ISSO …

… as armas não foram nucleares, nem teve tiroteio, mas sim a utilização da mídia e da propaganda incessante, repetida inúmeras vezes, para se tirar membros de um governo acusado de corrupção, para colocar outros de uma agre­miação ou agremiações que também tem diversas suspeitas da mesma corrupção (material e moral) que levou e está levando este país ao caos.

COMO NÃO …

… acreditar que após tanta propaganda e tanta insistência de uma mídia descaradamente direitista e que dá mostras de defender os interesses dos poderosos, repetindo ao cansaço a propaganda oposicionista e direcionando programas inteiros, ouvindo “especialistas” comprometidos, não se tenha criado uma realidade virtual em nível nacional, pois tudo gira em torno de expectativas. Se o dólar subiu foi porque a presidente não conseguiu fazer aprovar as leis no congresso. Se os investidores não aplicam dinheiro é pela mesma razão.

ORA, …

… qual a lógica racional que existe na expectativa? Se tudo gira em torno de possibilidades, especulações e não de fatos e acontecimentos? A realidade virtual que este colunista tem repetido tanto neste espaço? Os princípios “Goebe­lianos” de dominação? O golpe suave de Sharp? E de golpe em golpe, vamos sendo golpeados e, como expectativa não é fato e nem aconteceu, qual será o futuro desta terra, qual será o futuro desta nação? Vamos ficar sentados, sem trabalhar, sem fazer nada e esperar para ver como é que fica. Você pode?

José Salamargo … tentando repetir inúmeras vezes a sua verdade para ver se consegue fazer esta ser a verdade de outrem … Será?

 

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