30 de dezembro | 2019

A intoxicação alimentar é mais comum do que você pensa!

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Final de ano é sempre marcado por aquela “comilança extra” e, com isso, aumenta o risco de intoxicação alimentar. Pratos mais elaborados e alta temperatura do verão podem ser o estopim para as bactérias.

A intoxicação alimentar leva milhares de pessoas ao pronto-atendimento dos hospitais da rede pública e particular. Os médicos afirmam que as más condições de higiene são as principais causas deste mal, que aparece aumentar à medida que a temperatura sobe. O principal sintoma é a diarreia.

A intoxicação alimentar ocorre quando a pessoa ingere algum alimento contaminado por bactérias. A temperatura e a umidade são as condições ideais para a multiplicação delas sem contar que, com o Verão, as pessoas passeiam mais, ou seja, aumenta também a frequência às lanchonetes e bares.

As bactérias mais comuns envolvidas na intoxicação alimentar são:

a) Clostrídeos: geralmente disseminadas pelas moscas. Estão presentes no ar, poeira e chão.  Uma das intoxicações mais graves causadas por esta bactéria é o Botulismo. Ao invés de atacar o intestino como os outros tipos, ela age no sistema nervoso, podendo levar o indivíduo à morte devido à paralisia respiratória. Pode ser encontrada em conservas tais como pickles, palmitos, milho, ervilha, patês.

b) Salmonella: contamina todos os tipos de carnes (branca ou vermelha) e ovos. A contaminação ocorre no animal, antes do mesmo ser abatido. O cozimento completo do alimento destrói totalmente as bactérias nocivas: por este motivo prefira sempre consumir ovos bem cozidos ou bem fritos e muito cuidado com a maionese, principalmente aquela preparada a partir de gemas cruas, conhecidas como “caseiras”.

c) Estafilococos: está presente na superfície da pele humana, principalmente em torno do nariz e machucados. Um corte na mão ou braço da pessoa que prepara a refeição pode contaminar a refeição toda se os alimentos não forem cozidos em temperatura de 60°C durante no mínimo de 30 minutos.

Vale ressaltar que intoxicação alimentar não é provocada pela ingestão de alimentação saudável ou guloseimas. Para evitá-la, nada melhor que a prevenção, optando por uma alimentação em lugares com condições mínimas de higiene.
Náuseas, franqueza, dores de cabeça e abdominal, vômitos, além de diarreia são os sintomas da intoxicação. No caso do botulismo, há também a visão turva e a paralisia aguda (incluindo a respiratória).

Quando o problema é diagnosticado, o foco do tratamento é a hidratação, pois muitos líquidos são perdidos com vômitos e diarreia. Recomenda-se ingerir muita água de coco e chá de ervas, camomila e erva doce.

Neste período de recuperação, não se deve consumir alimentos como leite e derivados, açúcar, refrigerantes, sucos de frutas laxativas (laranja, mamão, tangerina, entre outros), além de comida crua e verduras cozidas.

O ideal é optar por uma dieta leve: sopas de legumes, canja, purês sem leite, legumes bem cozidos (batata, chuchu, cenoura), biscoito de água, torradas, para que a desintoxicação ocorra.

Em crianças, a doença pode ser mais intensa, pois os pequenos possuem o sistema imunológico em desenvolvimento e por isso são mais frágeis.

Os médicos são unânimes ao afirmarem que, ao perceber uma intoxicação alimentar, deve-se procurar um serviço médico de emergência e oferecer muito liquido para evitar a desidratação, neste caso o soro caseiro pode ser uma ótima opção.

Fique de olho nos alimentos que ingerir.

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