16 de agosto | 2011

2ª Caravana da Acessibilidade em Olímpia?contou com a participação de representantes de 34 municípios

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Da Assessoria

A 2ª Caravana da Acessibilidade e Cidadania, cujo encontro foi realizado na Casa de Cultura Prefeito Álvaro Marreta Cassiano Ayusso, centro de Olímpia, no sábado da semana passada, dia 13, contou com a participação de representantes de 34 municípios.

O evento é fruto da parceria entre UVESP (União dos Vereadores do Estado de São Paulo) e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, com apoio da Rede Lucy Montoro, CEAPcD – Conselho Estadual para Assuntos das Pessoas com Deficiência, Câmara Municipal de Olímpia e Prefeitura Municipal.

Realizado entre os meses de julho e dezembro de cada ano, em 10 cidades paulistas, o evento tem por finalidade debater questões relacionadas à educação inclusive e mercado de trabalho.

Em Olímpia recebeu representantes de 34 municípios, levando mais de 200 pessoas à Casa de Cultura, entre autoridades e portadores de deficiência. "A ideia é que após as discussões as prefeituras ouçam as reivindicações das instituições e adotem leis em benefício das pessoas com deficiência", explica o presidente da UVESP Sebastião Misiara.

"Quero dizer que Olímpia sempre estará de braços abertos para receber os eventos importantes das mais diversas áreas de atuação. Que hoje a DOA possa se aproximar da Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência e nos ajudar a melhorar a acessibilidade no nosso município. Olímpia está muito bem, mas pode melhorar muito", disse o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho.

O encontro abordou temas fundamentais à plena inclusão: Educação Inclusiva, Trabalho e Renda, Ações e Programas Prioritários, Projetos de Sucesso e Direitos e Cidadania.

O assessor político da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Carlos Alberto Cruz, contou que os objetivos da Secretaria são divulgar todos os programas e atividades da pasta, promovendo visibilidade, comunicando-se diretamente com o publico alvo, pessoas com qualquer tipo de deficiência. Ele também chamou atenção para a lei federal de cotas para trabalho de pessoas com deficiência, que existe há 20 anos, mas não é respeitada. "Temos que alertar para o cumprimento de legislação, conscientizando as pessoas com deficiência a exigir seus direitos", afirmou.

Na área da educação foi destacada a importância de não discriminar crianças com algum tipo de deficiência. "Queremos que elas sejam incluídas na mesma sala de aula dos demais alunos", destacou a professora Solange Belini, diretora regional de ensino do Estado de São Paulo.

Segundo pesquisa da rede estadual de ensino, foi constatado que problemas nas relações familiares das crianças com deficiência estão ligados ao mau desempenho delas na escola. "A pesquisa ainda apontou que muitos profissionais de ensino têm dificuldade em compreender o que é deficiência", disse Solange.

Por isso, segundo a professora, a Secretaria defende que a Educação Inclusiva seja adotada como política sistêmica, sendo inserida nos meios educacionais de forma generalizada, fazendo com que cada vez mais haja conexão entre todos os alunos da rede de ensino.

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