O adolescente Sebastião José Camilo da Costa, vulto Cancro, de 17 anos, morador na rua cinco, número 41, Jardim Boa Esperança, foi a vítima do segundo homicídio deste ano registrado na cidade de Olímpia.

Embora a polícia não tenha descartado a possibilidade de haver premeditação, aparentemente ele morreu atingido por um tiro acidental, disparado a queima-roupa no peito, bem em cima do coração.

O fato, segundo as poucas informações que a polícia obteve junto às testemunhas a respeito deste fato – parece que a lei do silêncio está imperando no bairro – teria ocorrido por volta das 15 horas da segunda-feira (05) desta semana, numa residência localizada no número 53 da mesma rua onde a vítima morava.

A polícia tomou conhecimento do crime quando a vítima já estava na Santa Casa, onde chegou sem vida, transportado pela proprietária de um veículo Santana, cor azul, que foi encontrado depois pelos policiais na casa da proprietária que fica na rua sete.

O pai do adolescente, lavrador José Luiz de Andrade, nascido em Maceió, Alagoas, que está em Olímpia há sete anos, declarou que na casa da rua cinco, número 53, onde teria acontecido o assassinato, normalmente se encontravam muitos jovens.

Camilo da Costa, segundo o pai, morava em Olímpia há quatro anos.Brincando com o perigo"Ouvi um comentário que estava brincando com uma arma. Ele mais o colega dele. Só o que estou sabendo é disso", declarou o pai da vítima.

No entanto, afirmou não conhecer os colegas de seu filho que costumeiramente freqüentavam a casa. "Tinha uns cinco a seis. Só viviam lá pra dentro. Agora não sei o que eles faziam", acrescentou.

Informou ainda que o filho não tinha arma e que não sabe a quem a arma do crime pertence.
Alegando que seu filho tinha amizade com todos os moradores do bairro e que, embora não tivesse se envolvido com a polícia, afirmou que não tinha conhecimento que poderia estar envolvido ou não com entorpecentes. "Era muito conhecido. Todo mundo gostava dele ali", reforçou.

O sargento Queiroz, da polícia militar, que atuou diretamente na ocorrência, embora sem poder acrescentar informações, disse que foi chamado à Santa Casa, porque tinha uma vítima de disparo de arma de fogo que tinha sido levada pra lá num carro Santana azul.

A dona do veículo informou que utilizou o carro para o socorro da vítima.Sobre o crime falou: "a mãe dele informou pra gente, que lá no local, comentaram pra ela, que eles estavam vendo uma arma e essa arma disparou acidentalmente e acabou atingindo o Sebastião, que veio a óbito no local, mas foi socorrido à Santa Casa".

"Vida louca"
Uma coisa no corpo do adolescente que chamou a atenção dos policiais, é que Camilo da Costa tinha tatuado no braço a inscrição: "vida louca".

Para o delegado Leonardo Isper Nassif Balbim se trata de uma casualidade. O disparo acidental numa brincadeira com a arma é uma das hipóteses que a policia civil estava trabalhando.

"Parece que é a mais provável. Eram amigos que estavam brincando ali com o armamento e acabou ocorrendo o disparo", disse.

Na manhã de terça-feira (06) a polícia civil já trabalhava a possibilidade de deter um suspeito de ter disparado a arma.

O fato, segundo as poucas informações que a polícia obteve junto às testemunhas a respeito deste fato – parece que a lei do silêncio está imperando no bairro – teria ocorrido por volta das 15 horas da segunda-feira (05) desta semana, numa residência localizada no número 53 da mesma rua onde a vítima morava.

A polícia tomou conhecimento do crime quando a vítima já estava na Santa Casa, onde chegou sem vida, transportado pela proprietária de um veículo Santana, cor azul, que foi encontrado depois pelos policiais na casa da proprietária que fica na rua sete.