O casal
Amilton Jacob, de 32 anos de idade, e a dona-de-casa, Queli Cristina
Barbosa, de 24 anos, que residia em Severínia, conviveu por dois
anos e tinha um filho com o mesmo tempo de vida.

Segundo o
delegado Cesar Aparecido Martins, Amilton teria confessado que matou
a ex-amasia motivado por ciúmes.

“Segundo
ele, motivado por ciúmes, é um crime passional, porque a esposa
dele estaria tendo um relacionamento extraconjugal com uma pessoa de
19 anos. Só que eles já estavam separados a cerca de 10 dias”,
revelou o delegado à reportagem da TV Tem, de São José do Rio
Preto.

O crime
chocou a família que ainda tinha esperanças de encontrá-la viva.
“Nós
não esperávamos isso nunca. Havia muitos boatos, infelizmente, mas
a esperança era de estar viva ainda”, comentou um primo da vítima,
Gustavo Valdemar de Almeida.

A
possibilidade de Amilton ter ainda praticado crime de estupro, citada
pelo delegado, está ligada ao fato do corpo da mulher ter sido ser
encontrado seminu, inclusive com sua calcinha arriada.

Amilton,
que era procurado pela polícia de Severínia desde o dia em que
desapareceu com Queli (sexta-feira, dia 05/11) e foi preso na
segunda-feira, dia 8, pela Divisão de Investigações Gerais (DIG),
de Barretos, depois de uma interceptação de um telefonema que ele
fazia de um telefone público em um posto de gasolina.

“Sábado,
nós já pedimos a quebra de sigilo telefônico dele; protocolamos em
Barretos, no plantão, a juíza de Barretos deferiu, e ficamos
monitorando as ligações dele, o que culminou na data de hoje
(08/11). Ele estava usando um telefone público, lá em Barretos. A
partir de então pedimos apoio para a DIG de Barretos, de policiais
civis da região, e logramos êxito em detê-lo quando fazia uso de
um telefone público”, contou o delegado.

Segundo
consta, durante a reconstituição Amilton disse que levou a mulher
até ao canavial para conversar, mas chegando lá a agrediu com socos
e golpes com a chave de rodas do carro. Depois fugiu deixando o corpo
dela coberto por palhas de cana-de-açúcar.