Os casos positivos de dengue, doença transmitida pelo mosquito pelo mosquito Aedes Aegypti, cresceram aproximadamente 30% no prazo de uma semana. Até no final da manhã desta sexta-feira, dia 27, já chegava a 85 o total pessoas infectadas. Enquanto isso, o total divulgado na semana anterior era de 66 pessoas com a doença.

Desses 85 casos positivos, em 73 as pessoas contraíram a doença em Olímpia e 12 são considerados casos importados, ou seja, que foram picados pelo mosquito em outras localidades.

Pelo menos é essa a informação divulgada pelo funcionário responsável pelo setor de Con­trole de Endemias, José Roberto Fígaro, durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio local.

Por outro lado a preocupação é com as notificações de casos suspeitos. De acordo com José Roberto Fígaro em uma semana o total de casos suspeitos passou de 178 para 242, ou seja, um aumento de aproximadamente 36%.

Além disso, o total de notificações com resultados negativos para dengue não acompanha o mesmo ritmo dos suspeitos. Segundo Fígaro, nesse caso no período de uma semana esse total passou de 37 para 45, o que representa um aumento de apenas 21%. Mas havia ainda a expectativa da chegada aos resultados dos exames de 92 notificações o que poderá elevar ainda mais o número de casos positivos.

Mas há casos, pelo menos segundo o que foi divulgado pela imprensa nesta sexta-feira, dia 27, em que a pessoa está com dengue, mas o exame não confirma.

“Se a pessoa faz o exame logo que começa a se sentir mal, significa que a doença está no início e o exame não acusa a dengue. Outro fato importante é fazer o exame correto, que é a sorologia e não o exame de sangue tradicional que na maioria das vezes acusa plaquetas baixas e não a dengue”, explica José Roberto Fígaro.

MUTIRÃO DE LIMPEZA

Por outro lado, o mutirão de limpeza implantado pela Prefeitura Municipal de O­lím­pia a partir da segunda-feira, dia 16, encerra a segunda semana com um saldo representativo.

“A população tem colaborado com a campanha visando re­tirar e eliminar possíveis criadouros do mosquito das casas e ruas do município”, comentou José Roberto Fíga­ro.