25 de fevereiro | 2007
Chuva forte volta causar prejuízos a moradores do bairro São Benedito
Só não se sabia o dia e o momento exato. Porém, o que todos sabiam e tinham certeza era que, mesmo sem ter noção da intensidade das chuvas, as inundações voltariam a acontecer no local mais crônico da cidade de Olímpia.
De acordo com o secretário de Obras e Viação, Gilberto Tonelli Cunha, foram 90 milímetros de chuva – 95 ml segundo a Casa de Agricultura – no curto período de 40 minutos, a surpreender quase todos ao final da madrugada do domingo (18) desta semana.
A situação fez com que a ressaca pós-primeira noite de carnaval, pelo menos para grande parte dos moradores do bairro São Benedito, fosse mais amarga do que normalmente seria.
Mais uma vez, e pela terceira em graves proporções, o bairro que fica localizado na zona centro leste da cidade foi atingido por águas de enxurradas oriundas da zona leste, causando prejuízos a moradores e comerciantes daquele setor.
Embora a enxurrada forte não tenha origem ali, o problema se avoluma a partir do cruzamento das avenidas Deputado Waldemar Lopes Ferras, Mário Vieira Marcondes e Desembargador Manoel Arruda.
Local de sempre
Deste ponto para baixo, em sentido quase que paralelo à Deputado Waldemar Lopes Ferras, as águas vão se acumulando e a partir do cruzamento da rua Tiradentes com a avenida dos Olimpienses começa a gerar grandes prejuízos.
São casas danificadas, muros desabados, aparelhos eletrodomésticos prejudicados, móveis, roupas e até alimentos perdidos por causa da invasão das águas.
O problema já é histórico e vem principalmente a partir das pavimentações feitas nos bairros Vitório Parolim e Cisoto, além de parte também do Jardim Menina-Moça, ao lado do Jardim José Trindade.
Anualmente o problema é verificado, porém, de tempos em tempos com situação mais complicada. E não foi diferente no amanhecer do domingo (18), quando, inclusive, moradores da região apontam que tanto o volume de água, quanto a força do mesmo, superou as duas vezes anteriores.
Ocorre que o sistema de drenagem de água existente no local muito tempo antes seria leito de um riacho, que tinha nascente no Jardim Paulista e se deslocava em direção ao córrego Olhos D’água, onde desaguava nas proximidades do local onde atualmente é a sede do Sindicado dos Bancários.
Depois, com o crescimento da cidade e o surgimento de novos bairros, como os Jardim José Trindade e Luiz Zucca (Cohabs I e II) e Vitório Parolim, a situação se complicou. Antes com drenagem pela própria terra, com a pavimentação asfáltica destes locais o volume de enxurrada supera a capacidade de drenagem do sistema implantado há mais de 40 anos.
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