30 de dezembro | 2012

Construtora quebra e abandona obra das 109 casas da CDHU

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Pelo que consta, por causa de problemas financeiros, teria entrado em processo de falência, a Construtora Sírius, que consta seria estabelecida em Marília, abandonou a obra da construção de mais 109 casas do convênio com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), que estão em construção no Jardim Augusto Zangirolami, conhecido por CDHU III, na zona norte de Olímpia.

A informação foi tornada pública pelo próprio prefeito Eugênio José Zuliani, durante entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade na quinta-feira desta semana, dia 27, quando anunciava a assinatura de contrato e ordem de serviço para construção de casas também pela CDHU no Distrito de Baguaçu, vilarejo localizado na região noroeste do município de Olímpia.

“Infelizmente, no decorrer da obra a empresa a deixou. A gente via que o ritmo estava devagar”, afirmou o prefeito.

Segundo ele, também era notório que a empresa não vinha saldando seus compromissos com seus fornecedores. “Muitas reclamações porque não recebiam em dia”, disse.

Por isso, o sorteio das casas que estava marcado para a quinta-feira da próxima semana, dia 3, foi adiado novamente. Por causa desse abandono deverá haver um atraso de pelo menos mais 40 dias, somente para a retomada do serviço.

Outro problema surgido com o abandono é que das demais selecionadas na licitação, duas já declinaram assumir a obra. Apenas a segunda colocada é que ainda não teria respondido ao aceno da Prefeitura Municipal de Olímpia.

Entretanto, o prefeito garante que está estudando o que será feito para dar continuidade aos serviços. “A gente cumpre a lei, mas infelizmente não conseguimos prever o futuro. A Sirius ganhou, na oportunidade, a licitação, estava enquadrada nos processos de qualidade, com saúde financeira comprovada, mas deixou a obra com 73% construída”, avaliou.

De acordo com o prefeito, o departamento jurídico está fazendo a rescisão do contrato e aplicando as penalidades previstas na lei das licitações.

Já a continuidade da obra deverá ser definida nos próximos 30 dias. Consta que faltam as redes de água e esgoto, guias e sarjetas, além do acabamento das casas propriamente dito. “Quem já fez a inscrição fique tranquilo. Não haverá reabertura das inscrições”, garante o prefeito.

Zuliani acredita que até março, no máximo, a nova empresa estará concluindo as obras remanescentes, para a entrega até o final de abril para as famílias sorteadas. Nessa etapa a prefeitura pode contratar em regime de emergência.

Essa não foi a primeira situação de abandono de obra no município de Olímpia durante a administração de Zuliani. A mesma coisa ocorreu quando da reforma da Praça da Matriz de São João Batista e quando da construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

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