13 de julho | 2010

Corpo de Bombeiros encerra buscas a aposentado desaparecido em Guaraci

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O Corpo de Bombeiros encerrou na segunda-feira, dia 12, as
buscas ao aposentado Paulo Machado, de 70 anos de idade, que está desaparecido
desde o dia oito, quinta-feira que antecedeu ao feriado, numa propriedade rural
em Guaraci.

A informação é do responsável pelas buscas, sargento Gallina:

“Enquanto não tiver nenhuma novidade, as buscas estão
suspensas. Qualquer fato novo, voltamos a procurá-lo. Agora, a polícia civil
deve conversar com parentes, visitar casas de amigos para obter alguma
informação que possa ajudar a descobrir o paradeiro do aposentado”, justificou
Gallina.

Os trabalhos tiveram início na sexta-feira e a polícia
percorreu a propriedade da família, de vizinhos e municípios vizinhos,
inclusive Barretos. Foram percorridos mais de 100 quilômetros de mata, a pé,
nos três dias.

A última informação, segundo o sargento era de que Machado
teria sido visto, ainda na noite de quinta-feira, numa ponte que faz divisa
entre os municípios de Guaraci e Barretos

A polícia civil já encaminhou fotos e informações de Machado a todos os
departamentos policiais do Estado.

As buscas tiveram o apoio da polícia ambiental, civil e
militar. Um cachorro da raça Pastor Alemão foi enviado pelo canil de Barretos
para ajudar no trabalho. Um helicóptero da Polícia Militar de Ribeirão Preto
também foi acionado. A aeronave sobrevoou toda a área de Guaraci e Barretos,
mas não encontrou nenhum rastro do aposentado.

ESPERANÇA
Segundo informações da polícia, obtidas pelo jornal Diário da Região de São
José do Rio Preto, Machado teria saído às 17h30 de casa, localizada em uma
propriedade de 23 alqueires na área rural de Guaraci, na quinta-feira passada,
para uma caminhada, como fazia de costume.

O filho dele, Luís Felipe Machado, 40 anos, afirma que o pai
sempre retornava para jantar. “Mas, desta vez, minha mãe chamou, e ele não
apareceu. Por volta das 19h, saí para procurar. Vasculhamos tudo. Voltei já era
mais de 23h, e nada. Minha irmã e minha mãe disseram que chegaram a ouvi-lo,
pedindo ajuda, mas não o encontramos.”

Segundo Luís Felipe, Machado tem lapsos de memória, que não costumam ser
frequentes. “Há seis meses ele começou a andar em direção à porteira e eu vi, fui
atrás. Ele disse que uma tia nossa estava chamando, mas eu sabia que não tinha
ninguém lá. Ele caminhou até o sítio vizinho. Mas, desta vez, eu estava por
perto”.

No entanto, o filho de Machado ainda tem esperança de
encontrá-lo vivo. “Ele não está morto. Tenho fé de que ainda vamos vê-lo vivo
novamente”, diz Luís Felipe. Segundo a família, Machado vivia bem.

A propriedade em que eles moram é da família e está
arrendada para pasto. Quando desapareceu, o aposentado estava vestido com
agasalho. Segundo o filho, ele está de barba e o cabelo sem aparar.

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