25 de janeiro | 2021

Covid-19 fez sua vítima mais jovem de toda a pandemia em Olímpia: 24 anos

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A BOIADA FOI E ATOLOU NO BREJO!
Olímpia registrou duas mortes na sexta-feira, 22 e mais duas no domingo, 12. Com mais três mortes confirmadas janeiro já é o 3.º mês com maior número de óbitos da pandemia

Com mais uma morte na sexta-feira, 22, e duas no domingo, 24, em janeiro Olímpia já atingiu 12 óbitos em razão de complicações da Covid-19, se tornando o terceiro mês com maior número de falecimentos devido ao novo coronavírus, que já tirou a vida, oficialmente, de 90 moradores da cidade durante toda a pandemia. Não oficiais e, direta e indiretamente, em razão da doença, há quem acredite que supere 200 mortes.

Além disso, no domingo, 24, a Covid-19 fez sua vítima mais jovem de toda a pandemia em Olímpia: um rapaz de 24 anos, Giovani Martim de Souza, que nem chegou a ser internado em hospitais, morreu enquanto era atendido na UPA – Unidade de Pronto Atendimento de Olímpia.

Janeiro já registrou o mesmo número de mortes de outubro, mas pode chegar a superar também o segundo mês que foi setembro, quando 17 perderam a vida em razão da doença, que teve seu pico em agosto com 31 óbitos.

Foram 10 óbitos em 09 dias, de sábado, 16, a domingo, 24, o que já dá a média de mais de um morto por dia, mesmo número de agosto, o mês da pandemia, quando 31 pessoas perderam a batalha para a Covid-19.

Até o dia 16, apenas duas pessoas haviam perdido a batalha para o novo coronavírus. De lá para cá morreu praticamente um por dia.

Durante a semana, mais especificamente no dia 19, terça-feira, Olímpia já havia registrado mais um triste recorde visto apenas no mês da pandemia: a ocorrência de três mortes num mesmo dia, só havia sido registrada duas vezes, na segunda e terceira semanas de agosto, mês do pico da pandemia.

QUATRO MORTES ABAIXO DOS 50 ANOS

Além destes fatos, outro se mostra preocupante e sinalizador de que uma variável do novo coronavírus estaria sendo mais severa com pessoas mais jovens. Foram quatro mortes abaixo de 50 anos.

No domingo, 17, o novo coronavírus já havia tirado a vida de um técnico em enfermagem da Santa Casa de Olímpia, que estava internado na Santa Casa de Barretos, de 37 anos, Lucas Rodrigo Mendes Boscontro.

Mas na terça-feira, 19, a doença tirou a vida de uma jovem mãe de apenas 27 anos que havia dado a luz a um menino no dia 09 e, portanto, faleceu dez dias depois. Elania Soares da Silva estava internada na Santa Casa de Rio Preto.

Na sexta-feira, 22, também matou Luiz Fernando Gezuatto, de 45 anos que estava internado no Hospital de Base, em Rio Preto. E, agora, no domingo, tirou a vida de Giovani Martim de Souza, de 24 anos.

OS 12 ÓBITOS DO MÊS DE JANEIRO

O 79.º óbito e o primeiro do mês de janeiro de 2021 foi o de Alceu Buso, de 81 anos, residente no Distrito de Ribeiro dos Santos que faleceu na quinta-feira, 07, na Santa Casa de Olímpia.

A 80.ª morte por complicações da Covid-19 foi de Leonor Furlaneto Pereira, aos 80 anos de idade, no dia 12, na Santa Casa de Olímpia.

A 81.ª da pandemia e a primeira dos últimos sete dias, aconteceu na Santa Casa de Olímpia, no sábado, 16, quando faleceu por complicações da Covid-19, Carlos Paulo dos Santos, de 84 anos de idade.

O 82.º falecimento oficial por complicações da Covid-19 em Olímpia aconteceu no dia 17, domingo, na Santa Casa de Barretos, foi de um profissional que estava na linha de frente, pois trabalhava no setor de enfermagem da Santa Casa local, Lucas Rodrigo Mendes Boscontro, de 37 anos.

Já a 83.ª morte da pandemia de moradores de Olímpia, aconteceu na Santa Casa de Penápolis, na segunda-feira, dia 18, de Adelia Alcantara da Silva, de 84 anos.

O 84.º foi o de Elania Soares da Silva, 27 anos, na terça-feira, 19. Ela estava internada na Santa Casa de Rio Preto que foi internada para tratar Covid-19 (intubada), logo após ter dado a luz a um menino (que testou negativo).

O 85.º, também no dia 19, foi o de Ana Dias da Silva Bertoco, 80 anos, que estava internada na Santa Casa de Olímpia.

A 86.ª morte do mesmo dia 19, terça-feira, por complicações da Covid-19 foi a de Devarcy Caputti, 74 anos, que estava internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto.

Já a 87.ª foi de Luiz Fernando Gezuatto, de 45 anos, na manhã de sexta-feira, 22. Ele estava internado no Hospital de Base, em Rio Preto.

O 88º óbito aconteceu também na sexta-feira, 22, de Claudionor da Silva, 70 anos, que ficou internado quase 10 dias no hospital de Bebedouro.

O 89º foi o de Esmeraldino Constancio da Silva, 62 anos, que foi internado no domingo, 24 de janeiro e veio a óbito no mesmo dia.

Já a 90ª morte por complicações da Covid-19 foi de Giovani Martim de Souza, 24 anos, que nem chegou a ser internado em hospitais, faleceu no domingo, de apenas 24 anos, quando estava na UPA – Unidade de Pronto Atendimento.

NÚMERO ELEVADO POR 100 MIL HABITANTES

Por outro lado, com 90 casos registrados até aqui, Olímpia passa a ter um número de casos de mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes superior à maioria das cidades da região, com 163 óbitos por 100 mil.

Na conta feita pelos especialistas, divide-se o número de mortes (90) pelo número de habitantes (55.130) e depois se multiplica o resultado por 100 mil, o que dá um resultado de 163.

Para se ter uma ideia, Barretos, que também teve mais óbitos nos últimos dias e foi a 168, com 122.833 habitantes o número é de 136, mortos por 100 mil habitantes.

O QUE DIZEM OS NÚMEROS

São 55 homens (61%) e 35 mulheres (38%). Dos 90 óbitos registrados até aqui, o mais novo tinha 24 anos e o mais velho 92. Apenas 08 deles tinham até 39 anos (8%). 10 tinham entre 40 e 59 anos (11%). 45 entre 60 e 79 anos (50%). E 27 com mais de 80 anos (30%).

PODEM TER MORRIDO MUITO MAIS

Com as 12 mortes em janeiro, Olímpia chegou a 90 mortes oficiais por complicações da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, mas pode ter havido muito mais desde o início da pandemia.

Direta ou indiretamente, há quem acredite que no município possam ter morrido até 200 pessoas em virtude das situações provocadas pela pandemia.

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