21 de janeiro | 2007

CPFL não vai provocar apagão para trocar transformador

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 Durante toda a semana, de 15 a 20 de janeiro, foram insistentes os boatos que circularam entre a população de Olímpia de um novo apagão deveria ocorrer quando da ligação do novo transformador que a CPFL trouxe para Olímpia para substituir o antigo de aproximadamente 40 anos que queimou recentemente.

Um comunicado enviado pela empresa a moradores de uma determinada região da cidade, informando que faltaria energia no período entre 14 horas e 17 horas foi o responsável, até pelos enganos que teriam sido cometidos por um locutor de uma das quatro emissoras de rádio da cidade.

De posse desse comunicado, ele passou a informar que toda a cidade sofreria a falta de energia e que isso se daria por causa da troca do equipamento.

Um eletricista consultado na sexta-feira, dia 19, na substação local, garantiu, no entanto, que estaria descartada a ocorrência de um novo apagão na cidade, a não ser que ocorra outro acidente igual que aconteceu recentemente e que pelos dados estatísticos acontece um cada 25 anos.

Segundo e-mail enviado pelo assessor de imprensa da CPFL, Sidnei Flaibam, Assessoria de Imprensa CPFL, o novo transformador chegou no domingo passado, conforme previsto, data em que se iniciou a desmontagem do antigo equipamento.

O transformador funciona com um tipo de óleo contaminante e todo o óleo tem que ser esgotado antes da desmontagem.

O assessor explicou também que o excesso de chuva na região prejudicou o trabalho de desmontagem, pois se o óleo vazar, pode contaminar o solo, córregos e rios da cidade e região.

A CPFL, garante Flaibam, está empregando segurança total na desmontagem do equipamento. Como a Subestação Móvel está operando normalmente, e sua capacidade é bem superior à demanda da cidade, não há risco de desabastecimento e sem risco de novo apagão, não há porque correr risco de contaminar o solo ou os rios da região. O trabalho é lento, mas 100% seguro. Não há motivo para qualquer preocupação.

Quanto à causa do apagão verificado em Olímpia, o assessor que nenhuma hipótese foi descartada, o mais provável é que tenha sido a pomba, encontrada morta junto ao equipamento, no entanto, ela pode ter morrido pelo curto-circuito, sem ser a causadora do acidente. A pomba deveria estar torrada, mas não estava, o que torna difícil apontá-la com certeza como causadora do acidente.

Sidnei Flaibam explica que só foi conseguido identificar o local exato do curto, pelos sinais deixados nos equipamentos: foi na rede, do lado de fora da subestação.

E garante que a preocupação da CPFL naquele dia foi de ligar o mais rápido possível a cidade, basta lembrar que o faturamento da empresa depende da energia consumida pela cidade. Naquele dia, a empresa não faturou nada. Não há como dizer que a CPFL não estava preocupada com o problema. Tem todo o aspecto social e econômico da cidade e seus moradores, mas não há como negar que a empresa deixou de faturar durante um dia todo em Olímpia. A empresa vive da venda de energia. Não havia nenhum interesse em retardar a recuperação do sistema, muito pelo contrário, concluiu o assessor.

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