25 de abril | 2011

Dívida de R$ 210 mil pode inviabilizar pagamento de funcionários da Santa Casa de Olímpia

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De acordo com o
provedor da Santa Casa, Marcelo Elias Najem Galetti, uma divida no valor de R$
210.014,00, com o Sindicato dos Funcionários da Saúde, poderá inviabilizar o
pagamento dos funcionários do hospital, caso não haja um desbloqueio das
contas, até no máximo no final de semana.

“Nesta semana não
está atrapalhando. Vai atrapalhar depois para fazer a folha de pagamento dos
funcionários, porque tudo o que a Santa Casa recebe tem que passar pela conta
corrente e se tiver um bloqueio, vai atrapalhar fazer os pagamentos”, comentou.

Mas ele afirma que
vai tentar uma solução de acordo diretamente com o sindicato. “Vou entrar em
contato com o sindicato para ver se há possibilidades de parcelamento ou alguma
coisa. Ou o sindicato vai favorecer os funcionários lá de trás que não
receberam ainda e desfavorecer toda a população, ou o quê. A Santa Casa já está
insolvente e vai tirar o dinheiro que ela tem. Vai ser o quê. Não vai virar
nada, só criar problemas”.

O problema surgiu na
quarta-feira da semana passada, dia 20, através de uma decisão na Vara do
Trabalho local, quando a juíza Silnei Garrido Laje, determinou o bloqueio das
contas atendendo solicitação do advogado do sindicato.

Embora ainda sem
saber a partir de quando, o provedor explicou que o processo, que já tramita há
pelo menos nove anos, já teve trânsito em julgado, ou seja, não cabe mais recurso,
mas que se trata de uma situação que vem de antes de assumir a direção do
hospital.

Segundo o provedor,
ao contrário da informação de que não fora ofertado nada em garantia da dívida,
chegou a ser oferecido o aparelho de raio X. Porém, diz que houve recusa que
não teria chegado a ser comunicada.

POUCAS INFORMAÇÕES
Sobre a data do
transito em julgado, ele justificou que ainda não sabia, porque ainda não tinha
acessado o processo que estava em poder do advogado de nome Claudinei.

Mas reclamou das
dificuldades para tomar ciência do processo, inclusive pelo advogado. De acordo
com Galette, cópia do processo foi obtida apenas por volta das 12h30, quando
iniciou o atendimento no órgão.

O processo seria
movido pelo Sindicato dos Funcionários da Saúde, por falta de pagamento de
insalubridade. Consta que a Santa Casa, entre os anos de 2000 e 2002, teria
deixado de pagar insalubridade para os seus funcionários, possivelmente com
base num laudo de um engenheiro técnico do trabalho, cujo nome não foi
divulgado.

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