11 de agosto | 2009

Entrevistados mantêm expectativa de rever o Fefol do professor Sant’anna

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Desde que a proposta foi lan­çada há alguns meses a expectativa começou a ser gerada, principalmente, nas pessoas que tiveram um relacionamento mais próximo com os Festivais do Folclore e, até mesmo, com idea­liza­dor e criador do evento. Por isso a reportagem desta Folha da Região saiu a campo para ouvir a opinião de algumas dessas pessoas e, também, de pessoas comuns pelas ruas da cidade. A cons­ta­tação aconteceu: os entrevistados, na totalidade, mantêm as expectativas de reverem um Fefol nos moldes do que foi projetado pelo seu criador, o professor José Sant’anna.

Claro que as opiniões apresentam algumas particularidades, dependendo da visão pessoal que cada um tem. Entretanto, e isso ficou bastante claro, todos pelo menos torcem para que a preferência recaia pelos princípios culturais plenos. Há até quem imagine e peça a volta das pesquisas realizadas constantemente por Sant’anna, estas responsáveis pelos grandes anuários editados ao longo dos tempos.

O professor Edward Marques, “Wadão”, por exemplo, acredita numa retomada do aspecto cultural, mas ressalta que o evento vem crescendo há vários anos na sua forma organizacional e estrutura física, mas que teria que primar, também, pela manutenção da proposta de seu idealizador. “Acredito que erá um destaque maior para os grupos folclóricos, mas que o parafolclóricos também terão o seu espaço”, disse.

O radialista Orlando Rodrigues da Costa também vê o mesmo encaminhamento: “com a agregação de elementos novos na for­matação desta 45 edição, tenho a impressão que vai pelo menos tentar voltar a seu caminho inicial, que é o método de que vai privilegiar mais as manifestações”.

A expectativa também é grande para o hoje diretor do Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas, João Norberto Gia­notto, Ja­notão: “Logica­men­te haverá umas mudanças voltando como prometido pela dona Ci­dinha. A gente tem ouvido pelo menos, que volte o festival do folclore do professor José Sant´anna, ou seja, o folclore como deve ser feito”.

Já o fotógrafo Paulo de Tarso Pereira avisa que o festival não pode estar atrelado a uma administração municipal e que o trabalho tem que ser feito dentro das maiores exigências possíveis, como se o professor Sant’anna ainda estivesse vivo. “Ele não tinha outras pretensões e para ele o folclore era uma religião, um sacerdócio”. Por isso, embora torça para que sim, acha prematuro afirmar que vai retornar aos ideais do professor: “o Sant´­anna vivia e respirava folclore e o pessoal deveria se colocar no lugar dele e tentar fazer o que ele faria”.

Raízes

A vendedora Gislaine Provásio Martins disse: “Acho que será mais voltado à questão do folclore mesmo, das danças folclóricas, das raízes, das comidas típicas”. Ela acha que isso é positivo: “O folclore (festival) visa isso mesmo”.

O empresário Tales Henrique Cerqueira Viana de Souza afirmou: “A expectativa é grande e a gente espera que seja um dos melhores folclores que teve nos últimos quatro anos. Mas igual ao que o professor fazia acho que não vai ter gente para fazer”.

A secretária Aparecida Sueli Barbosa da Silva Fernandes opinou: “Acho que vai ser como era na época do Sant´anna. É isso que eles estão dizendo e é isso que a gente vai ver no dia”. Já o offi­ce-boy, Caio Augusto Degas­peri Mar­tins, diz que “é uma surpresa, tomara que seja bom”.

Para o comerciante Marcos An­tonio Sanches: “Tem tudo pa­ra ser um bom folclore. Olím­pia está precisando resgatar essas raízes folclóricas e pelo que se ouve dizer estão fazendo um bom trabalho e tenho esperanças que seja realmente um bom folclore”.

A técnica em ótica, Adriana Perpetua Martins da Silva: “Acredito que vai ser diferente esse ano. Eles querem focar mais com a parte do professor que estava desligada e acho que vai ser da mesma forma que era antes: dar mais valor aos grupos raízes”.

A recepcionista Rosangela da Silva, falou: “Acho que vai ser melhor e que vai mudar. Pelo que estou sabendo vai trazer shows para a inauguração, mas as danças tradicionais têm que ter e espero que seja melhor porque eu gosto”.

O estudante Thiago Augusto Carucce comentou: “A gente espera que dêem mais valores nos grupos como na época do professor José Sant´anna. O que a gente espera é que o folclore de Olímpia não morra ou que não fique aquela coisa muito moderna”. 

 

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