11 de outubro | 2009

Interdição da ponte já prejudica pavimentação da Natal Breda

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A interdição da rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), no trecho entre Olímpia e São José do Rio Preto, para a recuperação da ponte sobre o rio Turvo, já causa prejuízos à pavimentação da estrada vicinal Natal Breda, um dos principais caminhos alternativos para a viagem. Embora sem uma contagem oficial, estima-se que gran­de parte dos cerca de 11 mil usuários tem escolhido a opção para evitar percursos maiores oferecidos pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Por causa do movimento gran­­des crateras já podem ser vistas e até encaradas pelos usuários, principalmente perto da divisa do município, para quem viaja no sentido de Olímpia para Tabapuã, cerca de 200 metros antes de chegar à ponte sobre o rio Turvo, perto do quilômetro 14. Nos últimos 10 dias o local registrou pelo menos dois acidentes mais sérios.

Embora haja outras opções, como por exemplo, as duas pon­­­tes localizadas no entorno da ponte interditada – numa de­­las também aconteceu pelo menos um acidente no mesmo período – tudo indica que a Natal Breda tem sido a escolha de grande parte das pessoas que vão ou voltam de Rio Pre­to.

“Infelizmente, o trânsito desviou muito pela Natal Breda”, comentou durante uma entrevista, o secretário de Obras e Serviços Urbanos, engenheiro Gilberto Tonelli Cunha. “É um trânsito muito gran­­­de e esse pessoal está desviando para chegar ao seu destino. Estão usando os desvios que eles encontram”, acrescentou.

O próprio secretário confirma os prejuízos que a interdição tem causado à Natal Breda, que segundo ele avalia, está “sofrendo um acréscimo de trânsito não com­patível com a sua utilização”.

“Temos um trecho próximo do São Benedito que já pedimos, já reclamamos, esperando que o DER faça a recuperação e, se caso demorar muito, na hora que chegar nossa massa a prefeitura de Olím­pia tem que cuidar disso, porque não podemos deixar as pessoas correrem riscos. No trecho de Ta­bapuã, já observei que foram corrigidos alguns buracos”, avisa.

ACIDENTES

Um dos acidentes no trecho bastante prejudicado aconteceu no início da manhã da terça-feira, dia 6, por volta das sete horas. O motorista da empresa Ar­co Íris, de Rio Preto, João Gilson dos Santos, de 42 anos de idade, trafegava no sentido de Olím­pia, com um caminhão Mer­ce­des Benz e ao passar pela cratera no centro da estrada, teve problemas por causa dos solavancos.

O carrinho, que é utilizado para transporte de bebidas, e estava em cima do veículo, caiu atingindo um Omega GLS, da cidade Conceição de Alagoas, Estado de Minas Gerais, que era conduzido por Elcio Gomes, de 39 anos, que trafegava no mesmo sentido.

Mas esse não foi o primeiro a­cidente registrado por causa daquele buraco. Na tarde do sábado, dia 3, por volta das 15 horas, o assistente, Rodrigo Arantes, de 27 a­nos, conduzia o Audi A3, da cidade de São Paulo, e, ao passar no mesmo buraco, perdeu o controle do carro e capotou.

ACODAMETE EM CIMA DAS PONTES DA USINA

Porém, em um dos desvios no entorno da ponte interditada para a reforma, à esquerda de quem segue no sentido de Rio Preto, foi registrado um acidente envolvendo um caminhão e outros dois veículos. As causas não foram di­vul­ga­das, mas o que se sabe que naquela ponte pode passar somente um veículo de cada vez e, por isso, exige que a ve­locidade seja a menor possível.

Segundo as informações um caminhão Mercedes Benz, da cidade de Guapiaçu, conduzido pelo motorista Valdecir Borgly, bateu na traseira do Montana, de Olímpia, conduzido pelo comerciante, Antônio César Cabrelli, quando este passava em cima da ponte.

Com o choque, o Montana foi ar­remessado à frente e acabou atingindo um Gol que estava pa­rado na lateral da estrada, após a ponte, o seu proprietário Aparecido Veríssimo Cardoso, de 49 anos, de Guapiaçu, que pescava no local.

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