19 de fevereiro | 2007

Maioria opta por pagar IPVA parcelado neste ano

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A maioria dos proprietários de veículos automotores de Olímpia fez opção pelo pagamento parcelado do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) de 2007, deixando de lado o desconto de três por cento oferecidos pelo governo do Estado e prefeituras.

Pelo menos isto é o que se pode depreender das informações passadas pelos despachantes entrevistados nos últimos dias pela reportagem desta Folha.

De acordo com eles, os valores mais altos devidos por proprietários locais são os relativos a veículos importados, como no caso de um Citroen, que de acordo com o que foi informado custa em torno de sete mil reais.

Na avaliação do despachante José Silva a opção por desprezar o desconto se dá em razão da maioria não ter disponível, o valor necessário para optar pelo pagamento em parcela única, que seria mais viável para quem tem o dinheiro disponível.

"Compensa você pagar a vista porque o desconto é 3% e o seu dinheiro em uma poupança não rende mais do que 0,7% ao mês. Então, para que tem o dinheiro é compensativo", comparou.

E foi também José Silva quem informou o maior valor de IPVA pago por um proprietário de Olímpia: "Têm clientes que possuem carros importados que IPVA é bastante alto, mas tem um cliente que chega a pagar sete mil reais de IPVA por ano".

Mesmo sem especificar que seria o caso deste seu cliente, Silva informou que dentre os modelos cujos impostos sobressaem pelos valores, um é dos modelos da marca Citroen: "é um dos carros mais caros", reforçou.

Desconto pequeno

A mesma situação de opção foi informada pelo despachante Emerson Baldan, que também percebeu a escolha pelo parcelamento do valor. Porém, só não concorda com o motivo: "O valor do desconto que é muito pequeno".

Baldan observa que os proprietários devem cuidar para não ficaram em atraso com o IPVA por causa da multa considerada alta, o que pode inviabilizar quando do licenciamento do veículo, quando não haverá como deixar de pagar.

De acordo com a explicação dada por Silvio Marciano, a opção do parcelamento é exclusiva, embora da maioria, de quem não tem dinheiro disponível para o pagamento à vista, maneira de aproveitar o desconto.

"É a situação porque teve final e começo de anos e normalmente o pessoal gasta com material de escola. Então pela situação o pessoal está pagando parcelado", comentou.

O auxiliar de despachante José Roberto Alves da Silva também aponta a facilidade do pagamento parcelado: "É mais fácil de pagar em três parcelas".

Porém, o proprietário que não optou pelo desconto e também não pagou a primeira parcela no mês de janeiro, para não ficar em atraso e por isso ficar sujeito à multa, dependendo o número final da placa do veículo, deveria, ou mesmo deve, pagar na parcela única agora em fevereiro.

No entanto, nesta modalidade de pagamento, além de pagar de uma só vez, ele não tem mais o direito ao desconto oferecido. Para os que deixarem de pagar, seja em que opção for, a multa é de 20% mais 1% de juros ao mês.

Os pagamentos, tanto da segunda parcela ou valor total, começaram a serem recebidos a partir do dia 12, segunda-feira (12), desta semana, de acordo com o a placa do veículo, que começa pelo final com número "um".

Frota de veículos cresceu 7,3%
de janeiro a
novembro de 2006

Embora com os automóveis, chamados popularmente de carros de passeio, perdendo fôlego a cada ano que passa, no período de janeiro a novembro de 2006 a frota de veículos automotores registrada no município de Olímpia cresceu acima da média anual.

De acordo com os dados divulgados pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), órgão vinculado ao Ministério de Cidades, no período houve um crescimento de 7,3% contra a média de 6% apurada a partir do ano de 2001.

Segundo os números extraídos do endereço eletrônico do Denatran, neste 11 meses de 2006 a frota aumentou de 17.808 para 19,1 mil veículos automotores de todos os gêneros e modelos que circulam na cidade. No ano de 2001 o total era de 1.836.

Na contramão desse crescimento, os automóveis vêm perdendo espaço nas ruas da cidade. Embora ainda crescendo anualmente, percebe-se que o fôlego diminuiu a cada ano que passou.

Por exemplo, do total da frota registrada no município em 2001, 63,8% eram carros de passeio. Já do total apurado em novembro de 2006, a fatia caiu para 58,8%, ou seja, a participação da categoria no bolo ficou 1,81 % menor.

Por outro lado, as motocicletas vêm ganhando espaço nas ruas da cidade. A frota da categoria passou do total de 1.793 em 2001 para 3.296 em novembro de 2006, um crescimento de 83,8%, gerando a média anual de 14%, bastante acima da média de crescimento anual da frota total.

Enquanto na comparação com o crescimento da frota de maneira geral chega a ser de aproximadamente 2,1 vezes maior, quando comparado com o crescimento obtido pelos automóveis, chega-se a um número bem superior, de 3,1 vezes maior.

 

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