11 de novembro | 2007

Mais de 100 advogados participam de desagravo contra a juíza da 2.ª Vara

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"Acho que a missão foi cumprida", declarou o presidente da subsecção de Olímpia da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB), advogado Gilson Eduardo Delgado, após o encerramento do ato de desagravo ao advogado Galib Jorge Tannuri, que, segundo entendimento da OAB, teve suas prerrogativas profissionais desrespeitadas pela juíza de direito Andréa Galhardo Palma, da 2.ª Vara da Comarca local.

O ato, que teve duração de cerca de uma hora, foi realizado na noite da quinta-feira desta semana na Casa do Advogado e contou com a presença de aproximadamente 100 advogados. No endereço eletrônico www.ifolha.temmais.com, menu TVIFOLHA, o leitor pode ver o filme na íntegra.

"O que a gente esperava aconteceu", declarou em relação a adesão dos advogados, considerando que o fato de ter a Casa do Advogado lotada, representa a consciência de que o ato era realmente necessário e imprescindível à garantia da dignidade profissional.

"Temos que dar um basta nesse cenário de inconvenientes e de situações desagradáveis que vêm acontecendo. Acho que é uma resposta da advocacia olimpiense, que os advogados de Olímpia deram com relação a esse tipo de arbitrariedade, que lamentavelmente não traz benefício a ninguém", reforçou.

De acordo com Delgado, a juíza foi informada durante todo o processo que culminou no ato de desagravo e, por conseqüência, agora terá seu nome inscrito no que classificou de "lista negra" (sic) da OAB.

Esta foi a segunda sessão de desagravo da OAB local. A primeira foi em favor do advogado Vicente Augusto Baptista Paschoal contra o juiz de direito Roberto Hiroshi Morisugi. Na ocasião, a subsecção era presidida pelo advogado Celso Mazitelli Júnior e o ato foi realizado na câmara municipal.

Já o desagravado Galib Jorge Tannuri comentou que não foi ele o ofendido pela juíza, mas sim as prerrogativas da OAB. "Sou um cidadão brasileiro e exerço o meu direito e conclamo sempre as pessoas da minha cidade a defenderem os seus direitos", comentou.

"Nós brasileiros precisamos saber até onde vão os nossos direitos e as nossas obrigações. É preciso que não sejamos jamais, capachos de ninguém. Temos que respeitar a lei e apenas a lei", acrescentou.

Galib não teme ter dificuldade a partir do ato para atuar na comarca e destacou que mantém laços de amizades com muitos desembargadores e juízes, alguns há mais de 30 anos. "Sou um advogado que sempre respeitei o poder judiciário, não sou bajulador de juiz e como tal reservo-me o direito a fazer críticas", finalizou.

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