05 de dezembro | 2008

Ninguém sabe explicar na prefeitura o motivo do museu estar fechado

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Uma verdadeira romaria foi  que viveu a reportagem desta Folha, com a finalidade de obter alguma informação mais plausível para o fato do Museu de História e Folclore Maria Olímpia estar com suas portas fechadas há pelo menos 15 dias. Começou com a diretora de Turismo, Rosali Gobato Ducatti e depois de passar por outros dois, acabou recebendo a indicação que somente ela saberia informar.

A opção de procurar primeiro pela diretora de Turismo foi por causa do cargo que Ducatti ocupa e pelo que o museu representa para o turismo da cidade de Olímpia. Questionada a respeito, primeiro disse que a informação deveria ser obtida na prefeitura e depois que não sabia do motivo. Depois de indicar que procurasse pelo secretário de Administração, Rui Bertolino, afirmou: "Essa parte de fechamento e abertura para reforma está tudo lá. Quem coordena o museu fica aqui para a cultura, mas quem coordena é lá".

Procurado Rui Bertolino disse inicialmente que não sabia a razão e que também precisava saber: "mas acho que não tem nada com reforma não viu. Você precisava dar uma informada lá no pátio com a engenharia".

Depois perguntou para qual jornal era a informação e, ao saber que se tratava de uma reportagem desta Folha, foi enfático: "Então, normalmente eu também não sei. A mesma moça que toma conta lá pode ter faltado ou alguma coisa, eu preciso me informar primeiro", respondeu, indicando que procurasse por Nunes, encarregado do pátio.

E lá foi a reportagem em sua romaria, atrás da informação que precisava. No pátio ouviu de Nunes: "Não é comigo meu amigo, é com o pessoal da Cultura, com a Rosali Ducatti que poderia dar essa informação ou com o pessoal da Secretaria da Educação. Não sou eu que comando o museu. O pátio não tem nada a ver com o museu. Deram a informação errada". Na Secretaria Municipal de Educação é mais difícil ainda desta Folha obter a informação.

Insistência

Mesmo assim, a reportagem procurou por Célio José Franzin, que responde pela organização da parte cultural dos festivais do folclore. "Do museu eu não posso te responder nada não. Você viu com a Rosali?", respondeu inicialmente. Acrescentou: "Não sei te falar nada também porque, com o museu não tenho nada não viu".

Franzin também indicou que procurasse por Ducatti, só que na condição de presidente da comissão organizadora do Festival do Folclore e, depois de indicar que então a reportagem procurasse por alguém na prefeitura, afirmou: "Infelizmente… se fosse alguma coisa a respeito do folclore eu saberia informar, agora de museu … Amigão, eu vou ficar te devendo véio".

A reportagem procurou também pelo diretor do Instituto Brasileiro de Cultura Popular (IBCP), Vivaldo Mendes. Porém, segundo a informação dada por Franzin, Mendes está em São Paulo: "O Vivaldo nem aqui está, mas acho que ele não tem nada a ver com o pessoal da prefeitura. Não deve nem ter funcionário trabalhando lá então".

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