20 de junho | 2010

Nova Matriz está completando 36 anos de existência

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A igreja Matriz de São João Batista, região central, completa na quinta-feira, dia 24 de junho, considerando a data da inauguração, 36 anos de existência. Mas sua história até se confunde com a da própria cidade, pois o templo, até então, crescia no mesmo ritmo que Olímpia e de sua população. Por isso, sofreu muitas transformações.

Num rápido relato, a primeira capela foi construída em 1903, sofreu consecutivas reformas, sendo ampliada em 1910, quando foi destruída por um incêndio em 24 de agosto. Foi reconstruída e novamente ampliada.

Foi destruída completamente em 1910 por um incêndio. Reconstruída, permaneceu com suas características simples até 1918, quando a população, já crescente, decidiu construir um templo compatível com o crescimento da cidade.

Após essa reforma da velha Igreja Matriz, começou um movimento para a construção de um novo templo, que ganhou força em 1958. A alegação era que, com a reforma, tinha perdido muito de sua estrutura primária.

Em 1960 foi constituída uma comissão, tendo à frente o Padre José Sala e o frei Antônio Trassera. Para tanto, um projeto já estava pronto, realizado pela então Secretaria de Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo.

A nova igreja seria construída totalmente com base em modelos europeus, mais precisamente, copiada da Catedral de Reims, na França, com linhas arquitetônicas modernas e funcionais, aproveitando melhor a topografia do terreno.

Em 1965, já sobre o comando do monsenhor Antônio Santscliments Torras, a Matriz foi novamente fechada passando a realizar as celebrações no salão nobre do antigo Colégio Olímpia. Mas a derrubada gerou comoções que ainda perduram em parte na cidade.

Primeiro foi construída a cripta – parte de baixo do templo – concluído no prazo de 12 meses, oferecendo condições de receber os fiéis. A obra demorou cerca de 10 anos para ser completada. A igreja é cercada por palmeiras imperiais plantadas em 1920.

1917
Iniciou-se a construção da Matriz em 1917, quando foram elaborados planos para a construção de um grande templo, compatível com o crescimento e riqueza, à época, incomuns para a cidade. Mesmo assim, após a colocação dos primeiros tijolos em 1910, se passaram 10 anos para que fosse totalmente construída.

No dia 24 de março de 1919 começaram a ser assentados os primeiros tijolos da construção. Em 20 de janeiro de 1925 foi inaugurado o relógio da torre da Matriz, oferecido pelo então prefeito Mário Vieira Marcondes.

Em 1918 começa a ampliação com projeto arquitetônico de Fernando Lobo, conhecido por Marcelo Tupinambá. Em 1925, foram inaugurados e benzidos os novos sinos. Ainda perto de 1950, a Matriz foi completada apenas na parte da frente, entrada principal, duas portas laterais, um altar e acomodações  para cerca de 200 pessoas.

A partir de então, o grande desenvolvimento de Olímpia, principalmente com a produção agrícola e a chegada em grande número de imigrantes italianos, espanhóis e portugueses, cujos países o catolicismos é predominante, fez com que a aptidão pelo cristianismo tivesse seu quinhão, levados pela fé construída em suas raízes.

Dessa forma, a contribuição dos habitantes, através de donativos e organização de promoções, fez com que se acelerasse a construção do templo representativo de suas crenças.

IINTERDIÇÃO
Mas no dia 31 de maio de 1951, o Frei Clemente Grassi, através dos jornais, comunicava à população o estado perigoso da igreja, apelando que fizesse doações para a reforma necessária.

A igreja foi então interditada e as missas passaram a ser celebradas na sacristia, parte que não oferecia riscos, na igreja de Nossa Senhora Aparecida e na Capela da Santa Casa. A igreja foi reaberta no dia 14 de dezembro de 1952.

Após essa reforma da velha Igreja Matriz, começou um movimento para a construção de um novo templo, que ganhou força em 1958. A alegação era que, com a reforma, tinha perdido muito de sua estrutura primária.

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