31 de agosto | 2017

Polícia marca reconstituição do Faroeste Caboclo sem participação dos envolvidos

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A polícia civil de Olímpia já tem confirmada a data do dia 6 de setembro, às 9 horas, para a realização da reconstituição do tiroteio ocorrido na rua Senador Virgílio Rodrigues Alves, no dia 13 de junho, quando o corretor de imóveis Euripedes Augusto de Melo, junto com seus funcionários, recebeu à bala dois cobradores de São José do Rio Preto, ex policiais militares que vieram cobrar uma possível dívida do advogado Antonio Luiz Pimenta Laraia. Um dos cobradores, o ex-soldado Leandro Ribas, morreu com um tiro na nuca.

A reconstituição do crime acontecerá no local dos fatos, na rua Senador, sem a presença dos envolvidos, ao que se comenta nos meios policiais, para evitar qualquer tipo de ocorrência e, também, em razão de o fato ter sido praticamente registrado pelas câmeras de segurança existentes nas imediações.

A reconstituição, que é uma espécie de encenação de toda a movimentação que se deu no dia dos fatos, que acontecerá no dia 6, às 9 horas, na rua Senador Virgílio Rodrigues Alves, deverá ser comandada pelo perito Jose Eduardo da seccional de Barretos.

A polícia civil local, atende com isso, a uma determinação do juiz Eduardo Luiz de Abreu Costa, do Fórum da Comarca de Olímpia e o seu registro fará parte do processo de pronúncia por homicídio qualificado e associação criminosa que corre na Vara Criminal da comarca de Olímpia.

Como se recorda, o tiroteio na rua Senador Virgílio Alves, centro, foi deflagrado quando dois cobradores de Rio Preto, contratados pelo advogado Antônio Luiz Pimenta Laraia, olimpiense que atualmente reside naquela cidade, foram cobrar uma dívida de R$ 350 mil do corretor de imóveis, Eurípedes Augusto de Melo que reside naquela rua.

Houve, então, desentendimento com funcionários de Euripinho e o bangue-bangue ocorreu em plena manhã e em meio a veículos e pedestres, causando a morte de um dos cobradores, Leandro Ribas, ex-policial, e ferimentos em outras pessoas.

Euripinho, e seus funcionários Elton Albertino, vulgo “Nuguete”, Paulo Sérgio Vieira e Laércio Marques, vulgo Laércio Peão, estão presos preventivamente no CDP – Centro de Detenção Provisória de Icem.

Já o outro participante do tiroteio, que também seria ligado ao corretor de imóveis, Emerson Aniceu Teixeira, o “Nim Peão”, de 39 anos, encontra-se foragido deste o dia dos fatos, está com prisão preventiva decretada e é considerado foragido da polícia de Olímpia.

A reconstituição do crime serve para elucidar pontos de dúvidas dos fatos. Todos os envolvidos deverão ser substituídos na encenação do crime por policiais.

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