03 de agosto | 2008

População espera 44.º Fefol melhor que anteriores

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A população está esperando que o 44.º Festival do Folclore (Fefol), que terá sua abertura oficial na noite deste sábado, a partir das 18h30, no Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna, seja melhor que as edições anteriores. Isto é o que pode ser depreendido das entrevistas realizadas pela reportagem desta Folha, nesta semana, pelas principais ruas da cidade.

O comerciante José Maria Magro, que vai ao recinto praticamente todos os dias do evento, conta, inclusive, que procura divulgar o Fefol por todas as cidade que passa. "A gente sempre espera novidades até de outros estados, dos quais já vieram alguns grupos, que possam vir alguns diferentes", comenta. Porém, sem garantir que acompanhará todas as apresentações. "Na medida do possível acompanho", disse.

O vigilante José Roberto Gonçalves, que afirma ir ao Fefol apenas nos finais de semana porque não está mais acostumado a festas, também espera algo melhor: "Espero que seja melhor que os outros passados". Embora, destine pouco tempo da semana para o evento, diz que acompanha toda a parte cultural. "Acompanho porque gosto. É tradição", afirma.

A operadora de caixa Renata Messias da Silva quer "que melhore porque não está muito bom". Ela que freqüentará o recinto apenas nos finais de semana por causa do seu trabalho, afirma que gosta de ver a parte cultural, principalmente. "Acho bonito", enfatiza.

Mas a comparação com outros tempos do festival, até mesmo quando era realizado nas Praças da Matriz de São João Batista e Rui Barbosa, não deixa de surgir quando se trata de ouvir opiniões de várias pessoas e uma delas é a vendedora Sônia Maria dos Santos de Souza, que espera que o evento esteja bem organizado. "Porque nos anos anteriores, bem lá para trás, era bem mais folclore. Tinha na praça e em outros lugares e o pessoal se sentia mais à vontade", reclama.

Souza acrescenta: "porque acredito que o folclore seria para a classe mais assim humilde e hoje a gente vê que está muito social. Então, aquelas barracas todas naqueles galpões, acho que deveria ser mais aberto, ter aquelas barraquinhas lá fora".

A também vendedora Edna Miola Vizel, que afirma ir quase todos os dias, também espera eu seja melhor que os anteriores. Ela reclama que não irá ir todos os dias, principalmente, por causa da questão financeira: "a gente acaba gastando o inesperado".

Já para o pintor Agenor Francisco dos Santos o importante que não aconteçam brigas e confusões. Mas também ressalta a importância das praças: "era muito mais animado e agora com esse tempo seco e poeira, fica até ruim para as crianças respirarem".

Essa queimada de cana, mas eu relação ao folclore, eu acho uma coisa muito boa, o professor José Santana, um homem muito bom, aqui da terra e que Deus abençoe esse ano de novo.

O guarda Sebastião Donizete da Silva é outra pessoa que aguarda o Fefol com muita alegria: "é uma festa maravilhosa que todo o ano a gente participa". Ele é componente da Companhia de Reis "Lapinha de Belém": "participamos com muita satisfação. O festival do folclore não pode acabar".

O auxiliar de depósito Alex Irai Leme do Prado, que freqüenta o Fefol apenas nos finais de semana, espera que "não tenha muita briga, confusão e que o povo curta numa boa, na moral". Porém, sua ida ao recinto é mais para ver o movimento de pessoas do que para acompanhar a parte cultural do evento: "gosto é de shows e ir onde está a mulherada".

Para o segurança Gustavo Capelari, é importante ter um bom público para prestigiar o evento: "uma festa grande, do tamanho da grandeza desse festival, de nível cultural e que tenha bastante visitantes". Ele afirma que vai todos os dias para ver todas as apresentações dos grupos. "Gosto de sentar lá (arquibancada) e assistir aquele espetáculo bonito que são as danças folclóricas", fala. Ele ressaltou ainda que gosta também dos artesanatos e das comidas típicas e de todos os eventos que rodeiam o festival.

A dona de casa Adriana Lemos, embora ressalte ter gostado do festival passado, espera que este ano seja ainda melhor. No entanto, acrescenta que ainda falta estrutura para o evento: "a estrutura ainda não é tão boa quanto à cidade merece".

Embora não vá todos os dias ao recinto, até porque têm um filho ainda pequeno, ela destaca a paixão que sente pela cultura e a importância da presença de povos de outros estados: "não sou nascida na cidade, sou de um outro estado e gosto de acompanhar o que está acontecendo".

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