28 de fevereiro | 2011

Prefeito busca de ajuda do Estado para resolver Sta. Casa

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O prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho (foto), confirmou na tarde desta sexta-feira, dia 25, as tentativas de encontrar solução para o problema da Santa Casa, em reuniões com a Secretaria Estadual de Saúde. Porém, no pouco que comentou sobre a questão, lembrou que os serviços de plantonistas à distância começaram a ser pagos apenas há aproximadamente um ano, depois, inclusive da intervenção.


“Estão com o salário de um mês atrasado, mas historicamente a Santa Casa nunca viveu situação de atrasos de pagamento por dois meses seguidos. Eles estão recebendo pelo plantão de disponibilidade, coisa que nunca aconteceu antes”, comentou.


“Acho que tenho dado minha contribuição para a Santa Casa. Aumentamos o valor do repasse mensal. O hospital está bem administrado e é a melhor instituição da nossa região”, acrescentou.


De acordo com o prefeito, em sua administração o repasse mensal passou dos R$ 50 mil para R$ 81,1 mil, que é o valor referente ao custeio do pronto socorro, que a prefeitura está obrigada a assumir. Segundo ele, quando a UPA (Unidade Pronto Atendimento) estiver pronta “esse repasse acaba”.


Por outro lado, segundo o provedor Marcelo Elias Najem Galette, duas reuniões foram realizadas na prefeitura entre quinta e sexta-feira. “Tive reunião ontem (5.ª feira) com o prefeito e o secretário municipal de governo (Paulo Marcondes). Hoje (6.ª feira) de manhã nos reunimos de novo e estamos traçando alguns caminhos para que isso se resolva no mínimo prazo possível”, informou.


Além disso, ele declarou que viajaria ontem para São Paulo para, possivelmente, na próxima segunda-feira, dia 28, se reunir na Secretaria de Estado da Saúde para ver alguma possibilidade.


O provedor avisa que não é um problema que atinge apenas a Santa Casa de Olímpia, mas que tem interferido em todas as instituições. “A gente tem que achar um meio para minimizar isso”, acrescentou.


A situação se complicou, de acordo com ele, é que durante o período eleitoral não há como se mover nas esferas políticas e depois disso, as possibilidades se abrem apenas após o dia 15 de março.

“Estamos tentando negociar com o gabinete da Secretaria Estadual para ver se conseguimos algum tipo de custeio ou alguma coisa, além de mudar totalmente o funcionamento”.

MELHORIAS FÍSICAS


Sobre as melhorias físicas no hospital, também reclamadas pelos médicos, como, por exemplo, o que foi acordado inclusive na justiça, quando da intervenção no hospital.


Na oportunidade ficou combinado que algumas melhorias no aspecto físico do hospital, aumentar o número de leitos da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), aumentar o número de médicos e melhorar as condições de trabalho para o médicos.


“Eu não tenho por escrito essas reivindicações. Então, eu não sei qual é o grande motivo específico”.


Ela relata que a UTI está sendo licitada a verba para iniciar a ampliação, cuja obra, segundo disse, deve iniciar após ser completada a obra da nova cozinha. “Essa parte da UTI está caminhando e eles sabem disso”.


Outra melhoria é sala de tomografia que está pronta, mas o hospital necessita de um transformador de 250 KVA que custa R$ 250 mil.


“Estamos tentando de alguma forma algum benemérito que doe para a Santa Casa ou uma empresa que parcele em 48 meses e pegue o transformador atual em troca, cuja carga é de 16- KVA e não consegue tocar o hospital mais a tomografia”.


Até mesmo em relação aos funcionários e o funcionamento do hospital, embora tenha ocorrido o atraso no pagamento do 13.º salário, o provedor diz que não têm ocorrido reclamações. “Continua funcionando e muito bem, inclusive”.


“A gente tem reclamações dos plantonistas de porta que alguns plantonistas que estão na escala de disponibilidade não prestam o serviço. Às vezes precisam ligar várias vezes até o especialista ir ver. Isso tem até por escrito, plantonista reclamando disso. Isso tudo gera gastos, porque cada ligação no celular do médico custa R$ 10”.

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