30 de janeiro | 2012

Procon alerta que o valor das sacolinhas estava embutido em preços de produtos

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O diretor do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do
Consumidor), de São José do Rio Preto, Sérgio Parada, fez um alerta nesta
semana, de que os custos que os supermercados tinham com a distribuição
gratuita das sacolinhas plásticas a seus fregueses estavam embutidos nos preços
das mercadorias expostas nas prateleiras das lojas.

De acordo com Parada, a repentina retirada de
sacolinhas plásticas dos supermercados, sem oferecimento de uma alternativa
gratuita ao consumidor, caracteriza prática abusiva que pode ser punida com
multa.
Isso pelo menos é o que se depreende de uma informação
divulgada na sexta-feira desta semana, dia 27, na Coluna do Diário, assinada
pelo jornalista Alexandre Gama, publicada diariamente no jornal Diário da
Região, daquela cidade.

“O consumidor que se sentir lesado deve procurar o
Procon. Temos quatro fiscais de prontidão para atuar”, diz o diretor do órgão, pelo
menos em relação a Rio Preto, para quem a mudança de uma cultura de mais de 30
anos não pode ser imposta de uma hora para outra. “Os supermercados precisam
disponibilizar uma alternativa gratuita, seja caixa de papelão ou sacolinha
biodegradável”, acrescentou.

Além de oferecer alternativa, os supermercados precisam
repassar ao consumidor a economia que estão tendo com a supressão das
sacolinhas. “O custo das embalagens já estava embutido nas mercadorias. O ônus
não pode ir para o consumidor”, diz Parada.

De acordo com a própria Associação Paulista de
Supermercados (Apas), as sacolas plásticas representam a quarta maior despesa
do setor, que só em 2012 vai conseguir economizar R$ 200 milhões a título de
não mais “sufocar o planeta”.

Por outro lado, os fabricantes de sacolas plásticas já
sentiram os primeiros efeitos do acordo que começou vigorar na quarta-feira
desta semana, dia 25. Desde dezembro do ano passado, segundo informam
representantes da cadeia plástica, grandes redes varejistas interromperam as
encomendas.

Por isso, em resposta à queda das vendas alguns
fabricantes do produto já anunciaram as primeiras demissões no setor, situação
que deve em seguida atingir o setor de máquinas utilizadas no segmento.

“Há mais de um mês as empresas suspenderam as compras
e as demissões já começam a criar apreensão nos sindicatos”, avisa o presidente
da Associação Brasileira de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF), Alfredo
Cshimitt, mas sem quantificar o número de demissões até nesta semana.


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