23 de outubro | 2011

Promotor acusa ex-prefeito de manter duas servidoras fantasmas em Severínia

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O Ministério Público de Olímpia, através do promotor dos direitos constitucionais, José Márcio Rossetto Leite, ingressou com ação civil pública na quinta-feira desta semana, dia 13, contra o ex-prefeito de Severínia, Izidro João Camacho (foto), e as ex-servidoras Suleima Lee Alves Gonçalves e Josenita Silva.


Os três são acusados de cometer ato de improbidade administrativa, em razão das ex-servidoras, que foram nomeadas para cargos em comissão pelo ex-prefeito, terem sido apenas funcionárias fantasmas, segundo reportagem publicada neste sexta-feira, dia 14, pelo jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto.


Consta que o promotor pede o ressarcimento de R$ 54,2 mil aos cofres públicos. Suleima foi contratada para o cargo de chefe da Vigilância Sanitária entre julho a dezembro de 2008, com salário de R$ 619, enquanto que Josenita como chefe da divisão de Ensino Infantil entre abril de 2002 a dezembro de 2006, com salário de R$ 907,50. Para Leite, as provas “não deixam dúvida” que elas não exerceram suas funções.


O promotor pede à Justiça a perda dos direitos políticos, o pagamento de multa, a perda da função pública. O Ministério Público ingressou ainda com ação penal, com base no decreto lei 201/67, contra Camacho e as ex-servidoras por desvio de recursos.


O promotor indicou à Justiça 12 testemunhas da irregularidade.



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