03 de março | 2019

Samba Sem promete fazer brincadeiras com a política

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De acordo com o diretor presidente, Luiz Fernando Mon­zani (foto), a Associação Cultura Sam­ba Sem Compromisso, um grupo de carnavalescos que se coloca como um bloco e não como uma escola de samba, que nasceu ligado intrinsicamente com a classe universitária, está prometendo fazer brincadeira com a política em seus desfiles na avenida.

Por isso, o bloco vai se apresentar com o tema “Vai passar”, que, embora não afirmado categoricamente, se trata de uma alusão a uma música de Chico Buar­que, que foi gravada nos chamados “anos de chumbo”, período da ditadura militar.

“É um tema assim que quer brincar um pouco com algumas situações … Na verdade é isso, o Samba Sem vai tentar ser um pouco crítica em relação a situação atual do país, mas entendendo que é carnaval. Então a gente vai procurar brincar com algumas situações que vem acontecendo, levantando também questões assim que a gente acha importante, mas não perdendo de vista que não passa de uma brincadeira, de um momento e que a gente quer fazer uma coisa que é alegrar o carnaval da cidade”, explica.

Sobre os preparativos para os desfiles contou: “Estamos finalizando. As fantasias estão prontas, nós vamos ter um pequeno carro alegórico e começamos a trabalhar com ele hoje e até amanhã deve se encerrar.

Os preparativos foram bons, alguns dias apenas nós fomos prejudicados por conta da chuva, mas a maioria dos dias nós tivemos bons ensaios. A gente espera continuar fazendo aquele carnaval em que a nossa bateria tenha uma atuação muito boa lá para alegrar a população de Olímpia”.

De acordo com Mon­za­ni, o samba de enredo foi gravado na semana passada “e essa semana nós já começamos a gravar junto com todo mundo, então nós vamos para o terceiro dia de ensaio com o samba enredo e está sendo muito bom, o pessoal está aprendendo bem”.

Sobre o número de componentes, que acredita ser em torno de 100, Monzani conta: “nós vamos ter um número fixo de pessoas na nossa bateria, algumas pessoas que vão sair também por conta de standard, da bandeira, do carro alegórico, em algumas alegorias que nós vamos fazer também, são alegorias que vão sair juntas com a bateria, mas além disso, a gente vai ter a possibilidade de permitir que outros blocos, outras pessoas que queriam sair junto possam sair atrás de nossa bateria.

Então, assim, em termos fixos, a gente está calculando em torno de 90, no máximo 100 pessoas, mas a gente não pode afirmar o número total do bloco porque a gente, como é o primeiro ano que vai propor isso, não tem noção de como vai ser a totalidade”.

 

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