18 de abril | 2010

Zé Rizzatti afirma que já recorreu contra condenações

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O ex-prefeito de Olímpia, atual secretário municipal de Agricultura, José Fernando Rizzatti (foto), afirmou nesta semana que já recorreu contra as decisões judiciais em que foi condenado à devolução de valores ao cofres municipais. Ele, juntamente com o também ex-prefeito, José Carlos Moreira, este que já tem, inclusive mandado de prisão expedido pela justiça, são acusados de pagar funcionários públicos sem que esses comparecessem ao local de trabalho.

Ele alegou que desconhecia o fato desses funcionários receberem seus salários e não comparecerem para trabalhar. Quer dizer, seria uma situação que envolveria o Departamento de Recursos Humanos da prefeitura, que enviava os cheques prontos para que assinasse autorizando os pagamentos.


“Isso é a dificuldade que o prefeito, à época passou, o caso de um funcionário que ficou, segundo essa representação, sem trabalhar e recebendo. Uma questão que envolve o setor de pessoal da prefeitura e que o prefeito na época, o Zé Rizzati, não teve oportunidade de acompanhar. Não sabia do caso”, justifica.


“O prefeito, ele é responsável, ele quem assina o cheque. Mas ele também não tem obrigação de saber os mínimos detalhes que envolvem a administração municipal. E aconteceu que a juíza da comarca de Olímpia sentenciou”, acrescentou.


“Então, isso vai para São Paulo, vai ser discutido. Se nós perdermos em São Paulo vai para Brasília e vai ser discutido. Então, vai ser um processo que vai decidir ai, por um longo tempo e nós não podemos prever esse resultado”, disse ainda..


Rizzatti foi condenado duas vezes pela juíza da 2.ª vara de Olímpia, Andréia Galhardo Palma, acusado de praticar atos de improbidade administrativa. Num dos processos ele foi condenado junto com o ex-diretor de Recursos Humanos da prefeitura, Wilson Donizetti.


Já em outro processo, foi condenado junto com o também ex-prefeito José Carlos Moreira, por pagamentos possivelmente indevidos a servidor publico do município.


Em ambos os casos os processos ainda são passíveis de recursos, pelo menos em segunda instância, fato que, por falha técnica, não foi mencionado na matéria publicada na edição passada. Ele só será considerado culpado quando a sentença transitar em julgado, ou seja, não tiver mais recursos. Agora, não há como discordar de que foi condenado pela justiça local, como foi noticiado na notícia da edição passada.

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