14 de maio | 2018

Amigos fiquem felizes, na próxima voltaremos

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“Não se iludam os que pensam que fomos
abatidos em pleno ar, estamos voando
na direção do futuro e se
preparando pra voltar”.

Willian A. Zanolli

Qualquer cidadão que visse estampado no jornal seu nome com o seguinte resultado eleitoral: Willian Antonio Zanolli (PT), 1,17%, 324, se descabelaria.

Começa exatamente ai a primeira dificuldade: sou capilarmente impedido de tal ação.

Trezentos e vinte e quatro votos em um universo total de 30.466 votantes seria motivo para muitos recorrerem ao divã do psicólogo, consulta ao psiquiatra, corda, veneno ou bala.

Os poucos amigos chorariam e os inimigos adorariam, principalmente as soluções mais trágicas e definitivas. Preferi preservar as lágrimas amistosas.

Continuo vivo, forte, saudável, para desencanto de alguns e encanto de outros e com uma disposição para retomar a vida e o processo político mais ativo e energizado que antes.

O retomar a vida ai é no sentido de se reencontrar com os afazeres diários que o sacrifício maravilhoso de uma campanha eleitoral obriga a ser deixado de lado.

Sabatinas, entrevistas, debates, visitas, andar pela cidade, ver e sentir gente, embora precioso e produtivo do ponto de vista humano e sentimental demanda tempo e disposição.

Foi uma lição fantástica onde recolhi lições, relatos e histórias marcantes sobre a cidade e o sofrimento da população que demandam discussões mais aprofundadas e sérias do poder público, que deixou no abandono parte da população que vive na periferia do município.

Sou grato a cada um destes 324 cidadãos que confiaram que eu poderia mudar o destino desta cidade e ao mesmo tempo satisfeito por aqueles que mesmo não optando pela candidatura foram carinhosos e compreenderam o significado da democracia, respeitando o direito de um cidadão colocar seu nome à apreciação da maioria.

Colocamos projetos e programas de governo em discussão, respeitei os que divergem do meu posicionamento, não fraudei nem corrompi e muito menos fui manchete desabo­nadora em jornal, rádio ou televisão.

Não joguei santinho em porta de escola, não paguei gasolina para adesivar carro, não dei cesta básica, não prometi emprego e cargos em troca de votos.

Os que esperavam uma campanha denuncista se decepcionaram, pois fui propositivo e não me deixei seduzir pelos componentes de gabinetes do ódio que desejavam manipular minha fala.

Sofri ataques, os mais injustos possíveis e interpreto que sai desta campanha com pouco voto e com muita honra, com a dignidade mantida e preservada.

Por isto estou extremamente grato aos que confiaram e confiam em mim tendo ou não votado na proposta.

Desejo ao novo gover­nante boa sorte e desde já mostro meu incon­formismo com o abandono que percebi em algumas regiões da cidade, além de deixar claro que estarei no ano que vem atuando energicamente para tornar públicos estes absurdos, caso não sejam corrigidos.

Para finalizar, o agradecimento ao meu candidato a vice, Pedro Pedro, e a candidata à vereadora, Dra. Mônica, que foram valentes por aceitar a colocar esta candidatura quixotesca na rua e lutar como só gigante é capaz de lutar contra moinhos de vento.

Nada é perdido e nada é em vão quando quem conduz a aventura é o nosso coração.

E não se iludam os que pensam que fomos abatidos em pleno ar, estamos voando na direção do futuro e se preparando pra voltar.

Estando vivo e se não houver outro nome, amigos, fiquem felizes, na próxima voltaremos.

Willian A. Zanolli é advogado, artista plástico e jornalista e sabe que o amor que não se finda e a paixão que não se cansa é aquele que diz: Sim! eu tenho esperança.

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