15 de março | 2020

Baixaria na Câmara: Niquinha estava certo e Flávio Olmos sentiu o golpe

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DO Conselho Editorial

O vereador e presidente da Câmara Municipal de Olímpia, Antonio De­lo­modarme, em entrevista à Rádio Cidade publi­cada neste jornal, afirmou, com todas as letras do alfabeto, que as baixarias promovidas na Câmara teriam o braço e o apoio de Flávio Olmos.

Naturalmente promoveu a ligação de que os interesses de Olmos em desgastar Niquinha e o prefeito Fernando Cunha se fundiam aos interesses de Gustavo Pimenta e do vereador Luiz Salata.

Afirmou, em síntese, que o movimento orquestrado pelas mesmas pessoas que ocupam o plenário nada tinham ou têm de espontâneo, que era estimulado pelo trio Olmos, Pimenta, Salata.

A sua opinião deixou o entendimento que, a  grosso modo, a plateia  conturbava a sessão patrocinada por Flávio Olmos objeti­vando, em três frentes distintas, desgastar o governo Cunha e Niquinha. E, também, promover candidaturas a vereadores cujos candidatos seriam os promotores da anarquia e criar factóides para ganhar espaços pra se promover na mídia.

Este esquema é bastante utilizado ultimamente e não há como negar que tanto Olmos quanto Salata e Pimenta assim como Cunha e Niquinha são, ou foram em algum momento, adeptos de ideologia semelhante.

Portanto, uma briga entre “parças” que se resolverá após as eleições de outubro, como se resolveram as diferenças entre Cunha, Hilário e Puttini, que navegam hoje na mesma embarcação após fingirem se estranhar bastante na disputa eleitoral passada.

Esta exemplificação serve para mostrar que os iguais, neste período, se veem na obrigação de fingirem diferenças para ludibriar a população.

Olmos percorreu as ruas de Olímpia com Cunha a tiracolo pedindo votos, Salata idem e Pimenta também, Niquinha acompanhava e continua acompanhando a banda.

Os outros fingem que romperam, pois na política tudo se finge e nada se transforma.

E pra fingir vale colocar as mesmas figuras com intenções políticas de postular o cargo proporcional (vereança), mantendo as mesmas figuras defendendo as falas do mesmo pré-candidato Olmos nas redes sociais.

É deste cinismo que Niquinha falava e desta perturbação dos trabalhos legislativos que o presidente em exercício se queixava e atribuía a culpa a Olmos.

Na última sessão não houve baixarias, transcorreu em calmaria e tudo indica que a ordem partiu de Flávio Olmos para que seus aquartelados não botassem terror.

O próprio Flávio revelou em entrevista a Rádio Cidade que a intenção do presidente da Câmara seria atribuir a ele a culpa do não aumento do funcionalismo caso não fosse aprovado.

Ora! Se havia esta suspeição e a plateia se comportou para que a sessão não fosse interrompida para não prejudicar Olmos, evidente que ficou comprovado que os anarquistas do Legislativo estão atrelados a ele e objetivam causar ou silenciar em benefício de sua pré-candidatura.

Assim sendo, não seria demais que Olmos recolhesse seu beligerante exército aos quartéis para o exercício do bom senso e retomassem com propostas efetivamente produtivas para o bem estar da sociedade.

Até porque estas figuras que estão auxiliando para promoção do desgaste do Legislativo, se lá na frente estiverem candidatos junto consigo, ficará plenamente demonstrado que não passa de mais um que finge que é o que não é: o bonzinho de fachada que apenas é demoníaco nos bastidores.

Olímpia merece mais que isto.

Este editorial poderia ser terminado por aí, porém é necessário, para que a isenção seja completa, avaliar o papel do presidente que em certo sentido propicia o ambiente de beligerância e até alimenta.

Sua postura agressiva, verborragia inadequada, que é no momento atual tratada como qualidade de sujeito honesto, sincero, honrado quando deveria ser vista como despreparo e falta total de educação, é um problema para solucionar os conflitos internos do legislativo.

Sendo como é, violento e agressivo, quando deveria ser moderado e cauteloso, abre espaços para que grupos como o constituído por Olmos, Pimenta e Salata promovam espetáculos deprimentes naquele espaço explorando sua instabilidade emocional.

É necessário que isto mude de forma urgente e para isto Olmos, Pimenta e Salata podem contribuir e muito levando a Câmara a um grau maior de respeito e sensatez, além de travar debates mais sérios dos que os que têm ocorrido por lá. Niquinha também.


 

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