22 de novembro | 2015

Dengue, escorpião e parte de Olímpia no abandono dos abandonos

Compartilhe:

Do Conselho Editorial

A informação de casos de contaminação por Zika, vírus registrados no primeiro semestre, segundo o Ministério da Saúde pode ser a principal hipótese para explicar o aumento da ocorrência de microcefalia na região Nordeste.

Microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor que o normal.

O Zika é da mesma família da dengue, foi identificado no Brasil pela primeira vez em abril deste ano e se pensava que fosse menos agressivo.

O Ministério da Saúde aponta a ocorrência de casos em sete Estados, sendo que não recebeu dados de outras unidades da federação que apontem uma escalada de microcefalia em recém-nascidos.    

A relação entre o zika vírus e a má-formação genética ganhou força porque o micro-organismo foi identificado em duas gestantes da Paraíba. Elas apresentaram sintomas da infecção durante a gravidez e carregam bebês com micro­cefalia confirmada.

Exames laboratoriais encontraram o vírus no líquido amniótico, que envolve o bebê na gestação.

A relação entre o vírus zi­ka e a microcefalia é inédita no mundo e não consta na literatura científica até o momento.

O  zika foi identificado em pouquíssimas partes do mundo. Foi no Brasil e no pri­meiro semestre que ele cir­­culou com mais intensi­da­de.

Enquanto os estudos científicos não são concluídos, o ministério diz trabalhar no Nordeste para com­pa­rar os casos de gravidez com microcefalia com outras gestações, em busca de padrões de comportamento

Assim como o vírus da dengue, o zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e não tem cura ou vacina identificada até o momento.

O Ministério da Saúde orienta que grávidas ou mulheres que pretendem engravidar tenham cuidado redobrado para evitar infecções virais e havendo qualquer suspeita que se evite o contato com pacientes infectados e com os mosquitos transmissores de dengue e zika.

 Até o momento, não há nenhum tipo de tratamento disponível para a fase agu­da da infecção por zika vírus, que dura cerca de três dias.

Os principais sintomas são febre baixa e manchas pelo corpo.

Não foi ainda confirmada a relação do vírus com a anomalia na gravidez, no entanto, as recomendações para que se tenha o máximo cuidado possível e, há, casos de médicos que sugerem, em áreas onde as possibilidades de risco de contaminação são maiores de que se evite a gravidez ou se cerque de cuidados até que se chegue a uma conclusão nos estudos que estão sendo levados a efeito.

A região de Olímpia, infelizmente têm sido alvo freqüente de epidemias de den­­gue, e a cidade na área da saúde, em particular, no tocante a se antecipar para que as frequentes epidemias de dengue não ocorra, parece que é elemento faci­litador para que as mesmas aconteçam com frequência.

E para ser bem sucedida na sua fantástica demonstração de incompetência e irresponsabilidade no lidar com as questões públicas, conta com todo aparato pseudo administrativo das diversas Secretarias, que têm sob si a responsabilidade de evitar a ampliação de situações claramente detectáveis pelo desleixo e abandono que a cidade se encontra.

A quantidade de escorpiões que têm sido denunciado são encontrados nos lares olimpienses, nada mais é que a constatação da inoperância e da inabilidade para tratar com a questão dos pupilos indicados para compor o desgoverno de Eugênio José.

Não é preciso ser um ambientalista, ecologista, preservacionista para saber que todo inseto, animal, ou mesmo vida participante da fauna e flora só se desenvolvem em abundância se encontrarem ambiente propício à procriação.

Entre os elementos que a natureza exige para que haja superpopulação de qual­quer elemento vivo é ali­mentação farta disponível.

No caso dos mosquitos a dengue, seria necessário an­­gue e lugar para depositar seus ovos, água parada, pro­piciada pelo descuido hu­­­mano, pela falta de as­ sei­o, de responsabilidade social.

Os escorpiões exigem a mesma coisa, mato, sujeira, alimento, baratas, insetos que prosperam no lixo on­de a água se acumula e faz com que se aumente significativamente a quantidade de pernilongos, mosquitos da dengue.

Olímpia, goste Geninho ou não, sob seu comando, virou um criadouro gigantesco, e basta uma volta pe­la cidade para se atestar este fato.

Portanto, senhoras grávidas, crianças, idosos, cidadãos, se acautelem, Olímpia é zona de alto risco, e as “decisões” por aqui só são tomadas quando algo muito grave acontece, para na sequência serem esquecidas como tudo em cidade acé­fa­la de administradores, superlotada de oportunistas e demagogos.

Por falar nisto, parece que após uma criança nesta cidade com cara de abandono, ter sido picada, parece que a Secretaria da doença, despertou do sono de séculos e vai se mobilizar para fazer um mutirão, que deveria ter acontecido antes da tragédia prevista e anunciada sem previsão de data pa­­ra acontecer, que com certeza aconteceria e aconteceu como tantas outras que ocorrerão, até que se tenha uma Secretaria da Saúde que atue com a prevenção.

Que cuide de saúde e não de questões pontuais depois que a tragédia se instala.

Os que choram os mortos, que se presume tiveram suas vidas tolhidas por ina­p­tidão, falta de profis­siona­lismo, incompetência, quando andam pelas ruas sujas e bairros tomados pelo mato devem ficar com a sensação que nesta cidade tudo vale muito, só a vida nada vale.    

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas