23 de dezembro | 2018

Natal, várias opiniões sobre o mesmo tema

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Do Conselho Editorial

Uma viagem pela cabeça das pessoas, pelos textos, pela realidade exposta nas ruas, notícias nos jornais, rádios, canais de televisão, mídias sociais e se descobrirá que há um natal impregnado na alma de cada um.

Pouco importa a crença ou a falta dela, estará pelos reflexos provocados ao longo de 2018 anos, a presença do universo cristão estabelecida nas relações humanas pouco importando e às vezes importando muito, o valor que cada um e o conjunto da sociedade possa atribuir a este evento.

Alguns consideram lindo pelo mito do Papai Noel que ofuscou a presença do aniversariante há muitos anos, decorações, anúncios, votos de feliz natal e dando pausa ao excesso de capitalismo, alguns desejam aos outros que o menino Jesus ilumine os caminhos a serem trilhados, alem de desejar isso e aquilo, e etceteras e tais.

Belo, pode ser, no entanto é evidente que foi esquecido o real sentido da data, qual seu verdadeiro significado.

Quando se trata de Natal o que parece ser uma das primeiras coisas a povoar a cabeça e o desejo das pessoas é o consu­mismo exagerado, compras, presentes, comida e bebida, e a essência, o espírito natalino, o capitalismo devorou.

Grande parte das famílias passa o ano sem trocar uma simples mensagem, um diálogo olho no olho, um afeto, um abraço e quando chegam os festejos de fim de ano a impressão que se tem é a de que a beleza, o amor e a harmonia estão de volta.

Uma inversão de valores se acentua a cada ano que passa, vive-se muito próximo em termos de distância e distante em termos de sentimentos como se cada ser humano fosse uma ilha longe de qualquer outro universo pensante.

Seria de deixar temerosa a alma mais sensível, porém, visto pelo prisma da realidade, a infeliz tendência é de que o distanciamento entre seres humanos vá se ampliando cada vez mais até que voltem ao estágio inicial e se tornem mais desumanos que humanos.

Os de outras épocas, que ainda sentam e sonham sobre suas saudades natalinas, recordam e vivem novamente, se recordar for viver, com a lembrança de quando as famílias se reuniam para decorar a casa.

Montar uma simples árvore de natal se traduzia em momento de comunhão, de congraçamento, graça, união entre os espíritos desarmados que amavam estar trocando informações no que poderia parecer a simples colocação de decoração em uma árvore.

A confecção de doces que seriam consumidos por todos e em especial pelas crianças.

Os mais experientes se reuniam para contar casos, lembrar o passado, todo mundo sorrindo das histórias contadas como se o período natalino fosse uma máquina que permitisse voltar no tempo. 
Alguns ainda lembram que o motivo das comemorações de Natal se deve ao nascimento de uma pessoa muito especial que do alto aguarda que a humanidade volte a perceber o verdadeiro motivo da existência do Natal.

Até lá, boas festas aos que valorizam os festejos e Feliz Natal aos que entendem e amam o significado da data.

 

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