08 de agosto | 2021

O Gabinete do Ódio local acabou depois do incêndio no jornal?

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“Que alguma coisa está ocorrendo está e está por que está”.

 

Do Conselho Editorial

Os leitores devem estar lembrados daquelas sinistras figuras que tomavam as redes sociais e transformavam tudo em discurso de ódio e de perseguição aos que divergiam de suas opiniões.

Aqueles que atacavam com extrema violência quem discordasse de suas opiniões sectárias e, quando excluídos seus comentários ou mesmo suas participações em página pessoais, gritavam como bugio na mata que desrespeitaram o direito a liberdade de manifestação.

Aqueles cujo discurso “frajola” invariavelmente se constituía de copia e cola, links com notícia distorcidas, opiniões de analfabetos funcionais, teorias conspiratórias, fanatismo político e religioso ou o tradicional vai pra Venezuela ou vai pra Cuba.

Estas pessoas que se articulavam para discordarem do fechamento do comércio na pandemia, se opunham as vacinas, propagavam Ivermectina e Cloroquina como solução para a Covid-19, deram uma sumida após o incêndio provocado pelo bombeiro incendiário na sede deste jornal.

Mesmo que uma coisa possa não ter a ver com a outra e quem vai dizer se tem ou não são as investigações, este povo que compunha o Gabinete do Ódio desapareceu das redes sociais.

Sobreviveram até a semana em que Claudio Azevedo Assis (Baia) o bombeiro incendiário estava desaparecido.

Suas últimas intervenções nas redes sociais tinham por finalidade forçar a narrativa de que o incêndio criminoso teria sido perpetrado pelo próprio jornalista e vítima do confesso criminoso incendiário.

Após a volta do bombeiro incendiário à cidade, a descoberta de seu envolvimento na ação criminosa, sua confissão, os bolsominions participantes do gabinete do Ódio, coincidentemente ou não, saíram da cena política local.

Chama a atenção que não aconteceram mais manifestações de indignação contra o Chefe do Executivo, as manifestações em frente à Prefeitura deixaram de acontecer e as redes sociais emudeceram.

Não é segredo pra ninguém que frequenta as redes sociais e discute a política local, que Claudio Azevedo Assis ( Baia) é um bolsominion, como se previa que seria antes de saber quem poderia ser o incendiário, mantém relações de amizade com membros do Gabinete do Ódio local e esteve na última manifestação em frente a Prefeitura, como se fosse o segurança do movimento, com seu amigo advogado.

Depois daquela manifestação o mundo não ficou cor de rosa, continua o mesmo, a situação é quase idêntica a que ocorria naquele período, só não há tantos bolsominions revoltados nas redes e nas ruas como havia antes.

Isto causa suspeição?

Lógico que causa e é de uma estranheza sem igual o fato de após o jornal mais antigo e mais lido da cidade ter sido incendiado justamente os que atacavam a linha editorial do semanário com uma fúria sem igual de repente desaparecem das discussões políticas da cidade.

A relação de Baia com este grupo é de conhecimento público, não só por ter participado da última manifestação em frente á Prefeitura, mas também por dividirem as mesmas opiniões nas redes sociais.

Que há algo de muito estranho no silêncio dos bolsominions agressivos e rudes, que há algo de muito estranho no silêncio quase total do Gabinete do Ódio que toda semana criava Fake News desinformando a população, há e há porque há.

E, havendo, porque as circunstâncias permitem visualizar que há, nada impede que se pergunte se o Gabinete do Ódio local acabou depois do incêndio no jornal?

E cada um que forme sua convicção ou tire sua conclusão sobre o que pode ter ocorrido ou continua ocorrendo nos bastidores, no breu das tocas.

Que alguma coisa está ocorrendo está e está por que está.

Por mais silencioso que seja, o pântano sempre guarda perigos.

 

 

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