03 de novembro | 2013

O Murilo ESTEVE com o Geninho, não está mais

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Willian A. Zanolli
Não sei se conheço pessoalmente, no entanto, pela rede mundial de computadores observava sua defesa intransigente do governo de Eugênio José, da mesma maneira que estou atento para tantos outros que defendem ou expõem fragilidades deste que é, na minha opinião, um desgoverno.

Isto é prática comum recorrente e necessária na democracia, defender pontos de vista, posições, ideologias, princípios.

Se posicionar de forma mesmo que diversa daquilo que a gente, no caso eu, costumo pensar, é, no meu entendimento, que há outros, bom, ótimo, exatamente para que ocorram as necessárias mudanças nas nossas posturas, na forma de visualizar a realidade, fotografar o universo pela lente da diversidade.

E era desta maneira que se apresentava Murilo Esteves nas redes sociais, opinando sempre de forma favorável ao governo de Eugênio José, que via como solução para tudo, sem imperfeições, o necessário, o imprescindível.

Não sabia ele, que: Imprescindível é o ovo, é o vôo da águia. Imprescindível é a neve em Londres e o sol em Salvador. Imprescindível é o silêncio e o barulho do motor… se o carro é bom.

Afora isto, o que sobra são sombras de árvores alheias.

Após gastar por anos a fio seu vocabulário ferino e às vezes agressivo na defesa daquele que havia escolhido para seu líder e guru, perfeição das imperfeições personificada em primeiro mandatário, com possível envolvimento na Máfia do Asfalto, o fraterno e solidário Esteves entrou em mar revolto com o poder executivo local.

Tudo indica pela postagem que enviou aos colegas Geniais, Pita Polisello e Silvia Forti, que sua embarcação ou adernou, ou bateu num arrecife de coral e foi a pique no que tange ao governo de Geninho, que faz profundas águas no segmento desamparado da saúde pública.

Após ser colocado, como a maioria dos mortais, na condição de alguém que necessitava de tratamento médico para o avô na rede pública, pode confirmar a ineficiência e o caos instalado pelo, que pode se chamar de seu ex-gurú, Eugênio José.

Um desabafo, postado nas redes públicas, pelo tratamento que é dispensado a todos, e é motivo de queixa de grande parcela da população, de manifestações populares, foi o que fez com que Murilo fosse duro demais com seu Genial ex-parceiro.

Não repetiremos na íntegra o desabafo público pelo tratamento dispensado ao seu avô, apenas a afirmação de que não dá mais para defender o governo de Geninho, por que parte do postado mostra uma indignação que vai além de palavras doces e não combina com a defesa que fazia Esteves do governo Genial.

Em tese, o desabafo foi de f….

O que significa que o avô do moço, e a família, devem ter passado a angústia reservada a todas as pessoas que necessita dos serviços da UPA ou da SAÚDE de maneira geral.

Este desabafo por ter vindo de um ex defensor de Eugênio, é importante que seja registrado.

Se o fazemos é para que os cidadãos, aqueles que enquanto a água não bate em suas acomodadas bundas não saem da área de conforto, para que conscientizem, como parece que se conscientizou agora Murilo Esteves, de que a coisa está feia mesmo e que defender o indefensável é impossível.

Não se trata de alguém que estava contra ou se opunha ao governo de Eugênio, não seria alguém que se incorporaria em um movimento FORA SILVIA, FORA EUGÊNIO por ter afinidades com o governo municipal.

Necessitou dos serviços prestados pelo poder público na área mais frágil e desnuda deste governo para observar que a tão propagada incompetência de Silvia e de Eugênio é real e pode atingir até os que, por desinformação, ou falta de necessidade dos serviços, defendem que a coisa não está tão feia como parece, ou como tenta pintar algum tosco e frustrado artista de plástico.

Parodiando a Helena Pereira, afinadamente cantando, A coisa está feia, a coisa está preta, quem não for fio de Deus tá na unha do capeta… 

Para concluir chegamos a conclusão de que o Murilo ESTEVE com o Geninho, não está mais.

As razões acima explicitadas demonstram que um dia a ficha cai, a realidade debocha das negações da dor e do riso do mundo, fica apenas observando o desenrolar dos dias e dos acontecimentos.

Para fechar filosoficamente este artigo.

A realidade sabe que todos os caminhos, descaminhos, floridos, tortuosos, íngremes ou não, batem um dia a sua porta, que ela é como um grande oceano que abriga todas as mágoas e águas derramadas pelo mundo afora em forma de lágrimas, é nela que se formam os mares do ódio e o mar de amar.

Amemos então, que amar a si e a outrem, entender que a dor que dói no irmão dói na gente quando se ama com alma e coração.

Willian A. Zanolli é artista plástico e oferece este artigo a você que aprendeu pela dor, quando deveria aprender pelo amor, e para a adorável Odete Mastro da Cunha, que foi conhecer outras paisagens, e deixou em nós saudades de tempos doces da nossa juventude.

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