27 de março | 2022

O terror e o medo dos incendiários terroristas voltou a tona?

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“Não contava que o horário era o do término do jornal da Rádio
Cidade e acabou sendo surpreendido fotografando, pelo
jornalista e sua filha, que perguntaram se havia algum
problema ao que o mesmo, carrancudo, perguntou
se moravam ali, entrou no carro e foi embora”.

 

Do Conselho Editorial

O jornal Folha da Região, as instalações da Rádio Cidade e a casa do Jornalista José Antônio Arantes foram alvos de um incêndio terrorista provocado por ex-bombeiro incendiário.

Exatamente na madrugada do dia 17 de março, Cláudio José de Azevedo Assis (o Baia), à época bombeiro municipal, ateava fogo nas instalações onde funcionam, além da redação deste jornal, o jornal eletrônico ifolha e a Rádio Cidade.

A notícia do incêndio terrorista e do ataque impetrado à liberdade de expressão ganhou destaque na mídia nacional e internacional.

O inquérito conduzido não conseguiu chegar aos possíveis mandantes da ação criminosa.

O jornal Folha da Região e seus membros foram alvos de campanhas difamatórias nas redes sociais que solicitavam que as empresas não anunciassem nestes meios de comunicação e que as pessoas não assinassem o jornal.

A campanha difamatória foi levada pelo advogado Luiz Carlos Rosa que patrocinou 11 ações, penais e civis visando estrangular economicamente o jornal e a emissora.

Luis Carlos Rosa e os que com ele participaram da campanha difamatória e do estrangulamento financeiro do jornal não foram felizes nas suas temerárias investidas judiciárias, sendo derrotados em todas as açõespropostas por Luiz Carlos Rosa em seu nome e as que ele defendeu enquanto advogado.

Agora, quando faz um ano do incêndio criminoso que atingiu a sede do jornal e da rádio, um outro advogado veio tirar fotos da parte de cima do prédio onde mora a família do jornalista.

É algo além de inusitado, muito estranho, que um prédio que tem mais de setenta anos de existência, que não tem no seu histórico uma única história que seja de um registro fotográfico, tenha sido alvo do interesse de um advogado.

Importante anotar que se trata de um advogado, não de um fotógrafo, um artista, um jornalista.

Importante também anotar que não se trata de um simples advogado, se trata de um advogado que, em razão do inconformismo por ter sucumbido em uma causa para o ex- presidente da OAB, jogou ácido na lateral do veículo deste,recém-adquirido.

Vale notar que o atingido,na época, era presidente da Ordem dos Advogados do Brasil e o caso teve repercussão na mídia local.

Este ato é muito significativo para se ter ideia da falta de noção do elemento discutido e do nível de truculência com que lida com as situações que o envolve.

Fotografar a fachada do prédio que abriga o jornal com foco na parte superior não constitui crime, mas, quando surpreendido pelo jornalista e sua filha e inquirido sobre o que desejava, perguntar se morariam ali gera suspeita e medo.

É quase impossível que o mesmo não soubesse do incêndio que ocorreu no prédio e a forma como atuou para fotografar o prédio foi muito suspeita e o foco das fotografias na parte superior, onde reside o jornalista e sua família mais suspeita ainda.

O vídeo revela que o advogado estava estacionado e a espreita na esquina, onde existe uma sorveteria.Esperou o jornal ser fechado para almoço e desceu com seu carro até a frente do jornal para fotografar aparte superior da fachada do prédio.

Não contava que o horário era o do término do jornal da Rádio Cidade e acabou sendo surpreendido fotografando pelo jornalista e sua filha, que perguntaram se havia algum problema ao que o mesmo, carrancudo, perguntou se moravam ali, entrou no carro e foi embora.

Se agiu com má fé ou não as investigações irão mostrar, no entanto, ou enquanto isto não ocorrer, a sensação que fica para a família atemorizada é a de que terror e o medo dos incendiários terroristas estão de volta.

 

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