29 de abril | 2007

Cartaz do 43.º Fefol cumpre função de divulgar

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 O publicitário Alaor Ignácio dos Santos Júnior (foto), da Agência de Arte A2, contratada para fazer a divulgação do 43.º Festival do Folclore (Fefol), disse na terça-feira (24) acreditar que o cartaz promoção cumpre sua função de divulgar o evento. A afirmação foi feita durante entrevista coletiva convocada pela organização do festival na sede da Associação Comercial e Industrial de Olímpia (ACIO).

O cartaz mostra três figurantes do Terno de Congada Os Marinheiros, da cidade de Itaú de Minas, Estado de Minas Gerais, que aparecem de costas no registro fotográfico feito pelo fotógrafo profissional Delfim Martins.

O 43.º Fefol, que neste ano será realizado no período de quatro a 12 de agosto, portanto com duração de oito dias, tem como tema específico uma homenagem ao folclore mineiro com o nome "Minas Culturais, Ritmos Gerais".

Alaor, que inicialmente afirmou que a agência teve total liberdade para elaborar a peça publicitária, mas depois confirmou ter havido concordância da organização do evento, explicou que o cartaz tem por objetivo, ao contrário do pôster ou de qualquer outra publicação que se faça do gênero, vender a imagem do festival. "O cartaz é um objeto simbólico e tem por objetivo fazer com que as pessoas se interessem por aquele produto, criar atenção, o interesse, o desejo e a ação das pessoas em participar do festival, que no caso imprime bem o simbolismo do seu evento. Normalmente é esta a função do cartaz e a gente acredita que ele cumpre plenamente essa função", comentou.

Sobre a foto propriamente dita, onde aparecem os figurantes de costas, Alaor faz uma comparação usando a figura da pomba como representativa da paz: "Você já tem uma associação imediata para a paz e sem depender se a pomba está de costa, voando para baixo, voando para o lado, ou voando para cima. Pomba é sempre sinônimo da paz!".

Usou também a figura da lendária personagem Carlitos que eternizou o ator Charles Chaplin: "a imagem mais marcante que a gente tem dele é quando ele sai de costa e no final do filme monta aquela bola em volta".

No entendimento de Alaor, o sucesso ou não do cartaz independe do objeto que está sendo mostrado: "Por ser um objeto simbólico tem que simbolizar o folclore. Aqui nós estamos falando de um festival de folclore. Se ele estiver de lado, de costa, de cima, de baixo ou plantando bananeira ou não, se você olhar para aquela foto, você vai ter a conotação do folclore".

Considerando que a foto escolhida é convincente e que atende o objetivo de vender o evento, contou que agência se reuniu com a coordenadoria: "e outros membros da administração e escolheu essa opção. Então, quer dizer que a comissão também teve participação".

 

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