10 de setembro | 2017

Geninho denunciado pela 8.ª vez agora pelo caso da Beneficência

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O ex-prefeito Eugênio José Zuliani está sendo acusado pelo Ministério Público de Olímpia, através da 2.ª Promotoria de Justiça, na oitava ação que apura prática de ato de im­probidade administrativa. Desta feita, a finalidade é apurar responsabilidade relacionada ao abandono em que o prédio da Sociedade Beneficência Portuguesa foi deixado quando a Secretaria Municipal de Sa­úde deixou o local em meados de dezembro de 2016, e também o caso dos medicamentos e equipamentos que foram abandonados no interior do prédio.

Além disso, a promotora pública Valéria Andréa Ferreira da Silva, visa também apurar um eventual esquema que tinha como finalidade promover prejuízos financeiros ao município, através dos atos praticados pelo ex-prefeito e pela ex-secretária municipal de Saúde, Silvia Eliza­be­th Forti Storti, além de mais duas pessoas que seriam ligadas à nova direção da Beneficência.

Por isso, além do ex-prefeito e da ex-secretária, a ação protocolada na tarde do dia 1.º de setembro de 2017, sexta-feira da semana passada, às 15h38, visa atingir também a própria instituição Associação Beneficência Portuguesa de Olímpia e o Município de Olímpia, os advogados Mário Francisco Montini e Luís Gustavo Alessi, que assumiu a presidência provisória da instituição e atual presidente da diretoria, respectivamente.

Inclusive, Valéria Ferrei­ra de Lima aponta que a presente denúncia tem conexão com ações que tramitam na 3ª Vara Cível local, sendo uma delas de cobrança de valores relativos a aluguel que seriam devidos pelo Município. “Ainda que não se entenda a respeito da alega­da conexão, mister o julgamento conjunto das ações por existência de risco de decisões conflitan­tes”, pede a promotora.

Em trecho da inicial da ação, cuja cópia chegou à redação na manhã desta sexta-feira, dia 8, a promotora cita o fato de Mário Francisco Montini ter obtido na justiça o cargo de presidente provisório, e que depois houve a eleição de Gustavo Alessi como novo presidente, colocando como uma eventual manobra para gerar eventual prejuízo aos cofres municipais.

“Nesse sentido, tanto Eu­gênio quanto a então secretária municipal de Saúde demonstraram inequívoco despreparo, sabendo que Mario pretendia ressuscitar a sociedade e, por conseguinte, poderia tomar providências para onerar o erário e, não obs­tante, na­da fizeram, deixando aquele patri­mônio à própria sorte”.

 

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