06 de abril | 2009

Olímpiense vítima de acidente recebe alta e já deixou Santa Casa

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O olimpiense Rotchilde dos Santos, 57 anos de idade, deixou a Santa Casa de Olímpia na manhã da segunda-feira, dia 6. Ele estava internado desde o início da tarde da sexta-feira, dia 3, depois de ter ficado ferido com certa gravidade, ao ser envolvido num acidente de trânsito na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), nas proximidades do trevo de acesso ao bairro rural Lambari.

O carro dirigido por Santos, o Vectra, placas COW5303, de Olímpia, chocou frontalmente com o Gol, placas JRO 5510, de Guanambi, no início da tarde da sexta-feira, dia 3, por volta das 12h40, na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), cerca de um quilômetro do trevo de acesso ao bairro rural Lambari. O motorista do Gol, Rodival Bonfim Nogueira, de 52 anos de idade, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Embora as primeiras informações dissessem o contrário, consta que Santos, que dirigia no sentido de Olímpia, teria saído para fazer uma ultrapassagem e, tanto ele, quanto o motorista do Gol, com a finalidade de evitar o choque, teriam saído para o mesmo lado na faixa auxiliar.

SOBRINHA ESCLARECE
Por outro lado, a redação do Ifolha e da Folha da Região recebeu, na tarde desta segunda feira, um e-mail de Gláucia Minari que afirma ser sobrinha de Rotchilde dos Santos, o olimpinse envolvido no acidente que aconteceu na Rodovia Assis Chateaubriand no último dia 06, onde diz que, ao ler a notícia sobre o acidente, entendeu que faltavam algumas informações importantes para esclarecimento da população.

"Sou sobrinha do Sr. Rotchilde dos Santos, que dirigia o Vectra e minha família, daqui de São Paulo, ao saber do acidente, viajou imediatamente para Olímpia para acompanhar o estado de saúde do meu tio e saber mais sobre a tragédia; além de dar todo o apoio necessário à minha tia que ficou em choque ao saber do acontecido”, explicou.

Gláucia começa afirmando que: “a equipe de socorro nos deu a informação de que o veículo que vinha do estado da Bahia, ao bater de frente com o meu tio, estava bem acima da velocidade permitida na rodovia. Dessa forma, não procedem as informações passadas para o jornal de que o motorista do Gol chegou quase a parar o veículo no acostamento, que o motorista de Olímpia foi cortando a estrada em diagonal até bater no carro do outro lado e que chegaram a avisar para que Rodival saísse para o lado, para tentar evitar o acidente".

A sobrinha acredita que, se tais afirmações fossem verdade, a tragédia não teria a proporção que teve e os carros não teriam ficado destruídos como ficaram. “Além de que, se houve a forte brecada, como foi relatado, significa que antes do choque o carro estava com uma velocidade superior ao permitido para a rodovia. O carro do meu tio tinha acabado de passar por um radar, no qual ele passa todos os dias ao retornar do trabalho e não havia tempo de atingir uma alta velocidade para agravar o choque”, acrescentou.

E continua: “De acordo com pesquisas, se a velocidade permitida nas rodovias fosse respeitada, o número de acidentes fatais reduziria de forma significativa por dois motivos: com a velocidade permitida, há possibilidade de evitar o acidente, tendo um rápido reflexo e desviando do perigo ou mesmo tendo o acidente a velocidade de acordo com a liberada na rodovia pode-se diminuir os graves efeitos do choque. Os carros estão sendo analisados em Barretos por peritos que logo nos darão maiores explicações e uma conclusão do ocorrido”.

Gláucia diz ainda que os médicos ainda não deram maiores esclarecimentos sobre o estado de saúde do seu tio na hora do acidente. "Mas, nós, da família, podemos afirmar que não houve nenhum excesso de velocidade e nem abuso na direção por parte do meu tio. Sabendo-se do amor que ele tem pela vida e pela família, sabemos que ele tem respeito a princípios e leis e jamais colocaria a vida dele ou de qualquer outra pessoa em risco, por vontade própria ou puro prazer de aventura. Quero deixar claro que ele é um excelente pai de família, um trabalhador que honra seus compromissos e é uma pessoa do bem. Não gostaríamos que ele fosse taxado como uma pessoa que provocou o acidente de forma brutal e consciente”, destacou.

E concluiu: “Ainda existem diversos aspectos a serem estudados sobre o acidente antes das conclusões finais. Hoje, lamentamos pelo falecimento do Sr. Rodival Bonfim Nogueira e rezamos pela recuperação do meu tio e do Sr. Hamilton Albuquerque”.

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