20 de junho | 2021

Padrasto acusado de ter provocado a morte da enteada será julgado em julho em Olímpia

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A mãe e o padrasto foram acusados das lesões que levaram a
criança à morte em 2016, na cidade de Cajobi.
A menina sofreu vários ferimentos pelo corpo
que teriam sido provocados pelo padrasto.

 

Está marcado para o dia 1 de Julho o julgamento do padrasto Carlos Augusto Moreli, acusado de ter provocado a morte de sua enteada Julia, de 1 ano e 10 meses, em abril de 2016, em Cajobi. O júri popular será realizado nas dependências do Fórum de Olímpia e será presidido pelo juiz de direto Eduardo Luiz de Abreu Costa. Em razão da pandemia não será permitida a entrada de populares no plenário.

Apenas sentará no banco dos réus o padrasto, pois o processo foi desmembrado e a mãe da garota, Pamela Alves Andrade, respondeu apenas por maus tratos. O réu será defendido pelos advogados Thiago Luiz Rodrigues Tezani e Rafaela Zapata Boni, de Bauru. O início do julgamento está marcado para as 9 horas.

CASAL FOI PRESO

A mãe e o padrasto da criança que morreu no Hospital da Criança em São José do Rio Preto (SP), foram presos em Cajobi (SP), em maio de 2016. A menina tinha 1 ano e 9 meses e sofreu vários ferimentos pelo corpo. A polícia indiciou a mãe por maus-tratos e o padrasto por homicídio.

HOSPITAL DA CRIANÇA

O padrasto foi preso, dia 11 de maio de 2016, depois de prestar depoimento. A mãe prestou depoimento e também foi presa.

A menina deu entrada no hospital da Criança em Rio Preto com lesões pelo corpo, morte cerebral, trauma na coluna, uma costela quebrada e sinais de maus-tratos.

Segundo a advogada do pai, Daiane Luizetti, que registrou o boletim de ocorrência sobre o caso no dia 5 de abril de 2016, a criança foi levada ao pronto-socorro de Cajobi por volta das 20h do dia anterior e transferida para um hospital em Olímpia (SP) para em seguida ser levada ao HCM, devido à gravidade do seu estado de saúde.

Após confirmação da morte da criança os rins foram doados para um hospital do Rio Grande do Sul.

ENTENDA O CASO

Os pais da criança se separaram em agosto de 2015 e a menina vivia com a mãe, que disse ao pai, conforme consta no boletim de ocorrência, que os ferimentos da filha ocorreram devido à quedas frequentes da menina.

Ainda conforme o boletim de ocorrência, a mãe da criança trabalhava em Guapiaçu (SP) das 13h até 1h. As crianças, o bebê e outro filho de 5 anos, também filho do casal, ficavam na escola das 13h às 17h e depois ficavam sob os cuidados do padrasto até a mãe voltar.

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