01 de dezembro | 2019

Com Cunha o setor de saúde continua em baixa

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Do Conselho Editorial

Por mais que finja que se esforce, ou se esforce de verdade, pois tudo depende do nível de capacidade de enfrentamento que cada um tem em relação ao problema, Cunha não conseguiu transformar o sistema de saúde local em algo confiável.

A população, totalmente descrente das políticas públicas implantadas pelo grupo de Hilário, Fernandinho e Hélio Lisse com a conivência de Fernando, patina, patina e não sai do lugar.

O grande problema é que o lugar, se comparado, é idêntico ou pior que o caos que Eugênio José deixou e Cunha prometeu mudar.

Antes era a dengue e outras doenças sazonais, agora, ao que tudo indica são as marcações de exames que demoram ou o atendimento em alguns casos de exames que necessitam ser realizados em outras cidades.

Por mais que negue sua culpa e talvez não tenha, Cunha responde pelo péssimo legado que o grupo irresponsável e sem noção de saúde pública ligado aos vereadores Fernan­dinho e Hélio, sob o comando de Hilário, deixaram.

A ideia de fundo de poço permanece com muitas queixas nas redes sociais e alguns boletins de ocorrência motivados pela política de apadri­nha­mento nefasta que conduziu ao poder muito mais possíveis cabos eleitorais ligados ao ex-vereador e aos vereadores, sem condição técnica alguma de estar lá.

Agora recomeça o período das chuvas e a tendência é a de que haja a volta do pernilongo, do Aedes aegypti, que é o mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana.

Aedes (Stegomyia) aegypti  (ads do grego : “odioso” e ægypti do latim, significando “do Egipto”)

Como é do conhecimento geral, mas vale a pena repetir, o mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicílio humano, onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa e parada, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais (que confeririam características ácidas à água), que preferivelmente estejam sombreados e no domicílio.

Bom, se reproduz os ovos em pequenas quantidades de água limpa e parada, supõe-se que seu período de reprodução coincida com o período chuvoso, por aqui, normal­mente, chove mais em novembro, dezembro, janeiro e fevereiro.

Percebe-se que está se iniciando o período de reprodução do aeds aegipt e o poder público, e a saúde, entregue a Hilário e seus fernandetes nem deram sinal de que estão pelo menos começando a se prevenir para que não ocorra a tragédia anunciada de sempre.

Os personagens de filme de terror com múmias do egito, confortáveis em suas milionárias pirâmides contam o soldo em forma de polpudo salário que recebem do lum­pezinato contribuinte e não se dão conta que passa da hora de se mobilizar, sair as ruas, espanar a poeira dos caixões e se preparar para que não haja safra nova de cadáveres provocada pela incompetência.

O momento é este e não adianta acordar do sono dos injustos mamadores das tetas públicas quando a epidemia bater a porta e derrubar a sanha arrecadatória do município por ausência de turistas.

Já dizia a canção que na América se ouviu, quem sabe faz na hora não espera o acontecer pra não se ouvir quem cantava chorar ao ver seu amigo partir.

Com Cunha o setor de saúde continua em baixa e o de sempre piorar.

Recado dado, se será ouvido, lido, só Deus pode responder; se não for lido e nenhuma solução apresentada é se preparar pra dar adeus aos que irão se encontrar com Deus por conta da irres­ponsa­bilidade do poder público, se acaso não tomar providências antes que o pior aconteça.

 

 

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