15 de abril | 2018

Ode a uma respeitável balzaquiana

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Do Conselho Editorial

Seria, fosse o caso, motivo para se debruçar sobre as palavras e seus significados mais intensos para se compor uma ode em seu louvor, para manifestar o carinho pelos encontros e desencontros, caminhos e descaminhos promovidos pela poesia de estar intimamente ligada a esta venerada senhora que comemora idade nova.

Sim, merecedora de um poema lírico composto de estrofes de versos com medida igual, sempre de tom alegre e entusiástico pelo tanto que produziu de angustiosa felicidade a alguns.

Há de se notar, porém, que alguns, que em tempos outros por ela se enamoraram, trazem embutido no peito a tristeza e o ódio de não ter conseguido dominá-la como era a pretensão e objetivo.

Importante notar que sua vida sempre foi composta pelas diferenças e indiferenças tracejadas na composição do dia.

Lágrimas foram derramadas, sorrisos bailaram ao sabor do tempo e muito suor rolou para que estivesse sempre na hora exata ao lado dos que a cortejaram como fonte de esclarecimento de suas dúvidas.

Nasceu ciente e consciente de que seguiria pela vida afora desafiando e afrontando os que se colocavam convictos de que poderiam algemá-la à corrente de seus pensamentos, anulando-a para o estar influenciando a que muitos compreendessem o que é ser liberto para si e para o mundo.

Desde o nascedouro assumiu a postura de ser aquilo que deveriam ser todas as coisas que vieram para ser o que são sem se desviar da estrada um milímetro sequer.

Nisto reside sua beleza e feiura, dependendo do olhar de quem olha ou como olha e para isto sempre se preparou, sem adornos ou maquiagem que a tornasse aquilo que nunca foi ou será.

Foi criança e jovem, tida e havida pelos acomodados e autoritários como rebelde, irascível, intolerante, incapaz de negociar a paz dos desejos de consumo dos poderosos e reconhecida pelos humanos pretendentes da seriedade e da relação eterna com a verdade como musa de seus sonhos e projetos de vida feliz e digna.

Cultivou e cativou amores e ódio como ainda hoje entrada em décadas cultiva esta linda balzaquiana que assopra trinta e oito velas de rebeldia e de entrega à notícia e as imparcialidades.

Nossa velha, sempre e eternamente jovem, que renasce todo final de semana comemorou seu trigésimo oitavo ano no último dia 03 de abril incomodando aos que se incomodam quando desejam ocultar a notícia e sendo amante amada dos que sabem que aqui doa a quem doer o que é notícia é publicado.

Se merece parabéns quem deve dizer são seus leitores e assinantes e anunciantes; por eles esta Folha da Região vive e resiste há exatos 38 anos suportando críticas sem se render aos poderosos de plantão, e assim será por todo sempre, enquanto existir.

Grata aos que carinhosamente estimularam e estimulam a que a luta continue, lendo, assinando, anunciando, desta forma continuará esta Folha a cumprir a missão a que veio, bem informar, não empurrando nada para debaixo do tapete e tendo como lema noticiar o que for do interesse do leitor e da sociedade, doa a quem doer.

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