15 de agosto | 2021

Santana está presente

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“Santana (…) está presente em cada espetáculo levado para o palco
e vibra em todas as notas e passos de dança por que está
em cada movimento, em cada pausa, silêncio ou som”.

DO CONSELHO EDITORIAL

Começou na quarta-feira (11) o 57º Festival do Folclore de Olímpia que, de acordo com informe da Estância Turística de Olímpia, Capital Nacional do Folclore, tem uma edição hibrida em razão da Covid-19.

Híbrida por que terá atividades ao vivo e gravadas.

O apresentador este ano é o jornalista Marcos Paiva, Marcão, que é natural da cidade de Votuporanga, um “contador de causos” que apresenta na TV TEM, afiliada da Rede Globo, o programa ‘Revista de Sábado’.

A cerimônia de abertura teve produção muito elogiada por quem teve a oportunidade de assistir. Foram reproduzidos vídeos elaborados pela Secretaria de Educação com a participação dos alunos da rede municipal, além de convidados como o Grupo Geração Folclore, Grupo Parafolclórico Frutos da Terra e Escola de Samba Unidos da Cohab, com o tema “Olímpia, há 57 anos conectando pessoas e tradições”.

Todas as noites desde quarta-feira tem apresentações dos grupos participantes, das 20h30 às 22h30, com transmissão online pelos canais oficiais do Festival do Folclore, no Facebook e Youtube.

Para os que tiveram ou ainda têm dificuldade para ter acesso ao Festival basta acessar um destes links: http://www.folcloreolimpia.com.br
http://www.facebook.com/folcloreolimpiaoficial
http://www.instagram.com/fefoloficial

A novidade este ano é que, em razão da pandemia, o festival teve que se adaptar à tecnologia e grupos de outras localidades e mesmo os folclóricos de Olímpia, como as Companhias de Reis, terão as apresentações gravadas, enquanto os grupos parafolclóricos de Olímpia, GODAP, Frutos da Terra e Anástasis farão seus espetáculos ao vivo, diretamente da Casa da Cultura, mas sem a presença de público.

Além da programação noturna, todos os dias, durante à tarde, haverá Oficina de Brinquedos Tradicionais infantis como Gira Gira, Balangandã, Helicóptero de Papel, Meteoro e Bitu, bem como Salão de Artes com edições históricas e Filmes Etonográficos e Depoimentos.

Com tantos grupos folclóricos e uma organização de alto nível, apresentações, uma mais bela que a outra, onde quer que possa estar o Professor José Santana, deve se sentir feliz e realizado que seu sonho continue a propiciar este espetáculo maravilhoso que encanta o país e mantém viva a tradição popular.

Mesmo que avesso à tecnologia compreenderia o grande mestre, criador dos festivais, que, infelizmente, a pandemia que atormenta o planeta não permitiria que o espetáculo fosse realizado nos moldes que adorava.

Porém, sua alma, seu espírito, que ronda as festividades e está presente em todo canto e cantar, em cada som de bumbo e balançar de bandeiras coloridas ao vento, tocar de viola, bater de bumbo, entonação de prece dança na névoa e nas nuvens de felicidade pela continuidade de seu projeto.

Sente Santana e sente toda gente que o grande criador dos festivais apenas se despediu dos chãos batidos de terra, da movimentação dos que se alegram e festejam no festival, mas está presente em cada espetáculo levado para o palco e vibra em todas as notas e passos de dança por que está em cada movimento, em cada pausa, silêncio ou som.

Santana embora pareça que não esteja, está presente.

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