03 de julho | 2011

Defesa entrará com ‘Habeas Corpus” para agricultor condenado a 17 anos

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Está programado para a segunda-feira a entrada com pedido de “Habeas Corpus”, pelo advogado Galib Jorge Tannuri, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, para libertar o agricultor Luiz de Godoy, de 64 anos, morador em Fernando Prestes, condenado a 17 anos de reclusão, sem o direito de recorrer em liberdade, em julgamento realizado na última quarta-feira, no Fórum de Olímpia.


Depois do júri o réu, que é primário, foi algemado e levado à delegacia de polícia de Olímpia, onde pernoitou em uma cela, sozinho. Na manhã de quinta-feira o agricultor foi levado para a cadeia pública de Barretos, onde foi encarcerado, ficando a disposição da justiça. A preocupação de seus familiares era a de que o agricultor tivesse problemas de saúde já que sofre de problemas cardíacos e Mal de Chagas e toma medicamentos de uso contínuo.


O agricultor Luiz de Godoy é acusado de homicídio qualificado praticado contra sua amante Valéria Mota, com um tiro de espingarda calibre 12 e tentativa de homicídio, contra o pai dela, Reinaldo Mota. Os dois crimes aconteceram em março de 1997, no Bar do Tonicão, no Porto de Areia, em Guaraci.


Este caso foi julgado pela primeira vez em abril de 2007 no Fórum de Olímpia, quando o réu foi condenado a quatro anos e seis meses pelo homicídio contra Valéria e absolvido da acusação de tentativa de homicídio. Defesa e acusação recorreram e o Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso da acusação para determinar que o réu fosse submetido a novo julgamento, pois a decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos.


JÚRI DISSOLVIDO

Com isso, novo júri foi marcado para julho do ano passado, ocasião em que o Conselho de Sentença foi dissolvido em razão de discussão acalorada entre o advogado de defesa Galib Tannuri e o promotor José Márcio Rosseto Leite.

Este terceiro julgamento do caso foi presidido pelo juiz de direito Hélio Benedini Ravagnani. Como representante do Ministério Público atuou o promotor substituto Joaquim Portela Dias do Nascimento Neto. Na defesa atuou Galib Tannuri. O corpo de jurados foi composto por quatro homens e três mulheres. O júri teve início às 9 horas e término às 17h45.


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