11 de abril | 2021

Delegado uma hora perceberá que o criminoso bombeiro incendiário e mandantes tentam obstruir a investigação?

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“A continuar este crescente de mentiras,
o delegado uma hora perceberá que criminoso
incendiário e mandantes tentam
obstruir a investigação”.

 

DO CONSELHO EDITORIAL

A cada mentira se amplia a sensação de que há mandantes para o incêndio criminoso ateado neste jornal e que poderia ter eliminado o jornalista responsável pelo semanário e sua família.

Uma característica do jornalismo é ser investigativo, buscar informações, conferir os fatos, se atentar a minú­cias, buscar chegar o mais próximo da verdade.

E é isto que está fazendo a minúscula equipe do jornal, após o ataque criminoso levado a efeito por um membro da guarnição do Corpo de Bombeiros local.

Conta com as informações que pessoas bem intencionadas passam anonimamente no sentido de colaborar para o esclarecimento deste crime e da ameaça contra a vida do prefeito Fernando Cunha. E análise de contradições levadas pelo bombeiro incendiário e criminoso para dentro do inquérito.

Algumas coisas são por demais irreais para ter merecido crédito do delegado titular (em­bora faça parte de seu dever acatá-las) que preside o inquérito e que se acredita serão passiveis de esclarecimento.

A demonstração de uma delas, a mais simples, que, no entanto puxa o início da farsa que se pretendia montar, mostra que, no Facebook muitos dos “bosominions” amigos e defensores do bombeiro incendiário e que demonstraram simpatia pelo fatídico ocorrido, postaram que o mesmo, quando desaparecido, havia sido localizado por um radar na cidade de Icém.

Chamou a atenção que o bombeiro criminoso incendiário alegou no inquérito que jogou três celulares no Córrego do Capim para se livrar do incomodo que a ex-esposa representava em sua vida.

Quem sabe onde fica Icem e o Córrego do Capim já presumiria que houve ai um desvio de rota já que o córrego citado fica na estrada que leva a Severínia.

Não bastasse o bombeiro incendiário criminoso, com 25 anos de profissão, segundo informações é também mergulhador, deveria saber que este córrego assoreado possui um filete de água, o que tornaria tarefa muito fácil encontrar três celulares lá jogados.

Não foi o que aconteceu.

De acordo com seus colegas do Corpo de Bombeiros, após busca infrutífera, não foram encontrados os celulares naquele córrego.

Como se desconfiava.

Não bastasse, seu advogado Léo Bom informou que de acordo com a família seu cliente esteve internado por alguns dias no Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes em São José do Rio Preto.

Tal informação foi des­men­tida pelo hospital e pela mídia que, cumprindo seu papel de informar, questionou a informação não verdadeira passada aos órgãos de comunicação e ao delegado.

Como a tese defensiva atua no sentido de provar que o bombeiro incendiário e criminoso não estava lúcido quando da ação, a mesma vai se desmanchando a cada mentira veiculada.

Em sua entrevista, o advogado alega que o incendiário criminoso, inconformado com as restrições impostas ao comércio pretendia aniquilar um político de forma genérica e que não se tratava exatamente do prefeito municipal.

Não há registro de que o bombeiro incendiário seja comerciante.

Esta tese se sustentava até ter chegado a esta redação a informação de que o bombeiro criminoso e incendiário participara,  juntamente com o advogado Luiz Carlos Rosa Ju­nior, das manifestações contra o prefeito Cunha na frente da Prefeitura.

Mais que isto, foi flagrado pelas câmeras como sendo um dos agressores do professor Ivair Ribeiro o que, em tese, permite visualizar seu caráter violento e a demonstração de que a vida do jornalista e sua família correram e continuam correndo risco de morte, assim como o prefeito municipal.

Mas não para por ai.

Informações chegadas à redação e obtidas formalmente na Prefeitura, sinalizam no sentido de que, ao que tudo indica, o laudo psicológico acostado ao inquérito pode ser pelo menos comprometedor, ou até preparado ou falso.

Há evidências de que pode ter havido participação de parentes que atuam na Saúde e funcionários públicos na emissão do laudo.

Foi instaurado procedimento interno pela administração pública para apuração e se confirmadas às informações obtidas por este jornal, o caso vai tomando contornos de quadrilha agindo no sentido de atrapalhar as investigações.

O que, em síntese, poderia permitir a solicitação da prisão preventiva do bombeiro incendiário, por atrapalhar as investigações por ter visivelmente contado uma versão falsa dos fatos.

Esse é um dos indícios que demonstram claramente que houve interferência e obstrução na investigação.

Com a comprovação dos fatos, se houve participação de funcionários públicos na falsificação de documentos, os mesmos podem ser indiciados por falso testemunho, falsidade ideológica, prevaricação e outros tipos penais existentes que as autoridades responsáveis definirão no correr do inquérito e a apresentação da denúncia, se houver.

Por outro lado, como este editorial trata de uma linha do tempo do crime, mentiras, manipulações, obstruções, envolvimentos estranhos, não poderia deixar passar em branco se pode ter havido mandantes ou não.

A medida que as investigações paralelas levadas a efeito pelo “Exército de Brancaleone” do jornal avançam, mais se acentua a sensação de que houve mandantes para este crime de incêndio e para a ameaça de morte ao prefeito.

Nem é preciso juntar “lé com crê” para se concluir se há chances de ter havido ou não mandantes.

Basta uma percorrida nas redes sociais e ver o mu­tis­mo daqueles “bosomi­nions” fanáticos, violentos, nega­cio­nistas, que procuravam pelo bombeiro incendiário criminoso.

Aqueles que pretendiam emplacar a narrativa de que o jornalista e seus amigos terroristas é que teriam colocado fogo no jornal, confiantes de que o criminoso bombeiro incendiário não seria encontrado e agora estão calados.

Ademais, as restrições ao comércio continuam da mesma forma em razão do aumento do número de casos e ai se pergunta aos que gostam de pensar:

– Depois que o criminoso bombeiro incendiário foi preso, aqueles protestos organizados por empresários locais a frente da Prefeitura que iriam acontecer todos os dias continuaram ou deixaram de acontecer?

Terá sido coincidência esta paralisação?

A presença do bombeiro incendiário e criminoso, que não é comerciante, naquelas manifestações, sendo funcionário público não soaria estranho?

Ultima pergunta:

Se o criminoso bombeiro incendiário, sem ser comerciante participava de forma violenta em manifestação que pregava a desobediência civil e desgastava o prefeito, isto não comprovaria sua indisposição e ódio contra o prefeito?

Como costuma escrever o editor deste jornal, que quase virou carvão junto com sua família, por conta do crime praticado por este bombeiro incendiário: “Perguntar não deveria ofender”.

A continuar este crescente de mentiras, o delegado uma hora perceberá que o criminoso incendiário e mandantes tentam obstruir a investigação…

… e que há muito mais coisas entre o céu e a terra do que pode pensar a vã filosofia.

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